tag:blogger.com,1999:blog-20350584.post1026324353775255822..comments2023-12-30T19:29:57.639+00:00Comments on Assim Mesmo: «Mafia» outra vezHelder Guéguéshttp://www.blogger.com/profile/13345467045471633041noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-22181004355188221972008-10-20T19:45:00.000+01:002008-10-20T19:45:00.000+01:00É claro que a definição de língua é pouco definida...É claro que a definição de língua é pouco definida, mas as regras gerais que definem a sintaxe e a morfologia das normas do português são, na sua grande maioria, iguais. A fonologia é tão parecida que permite compreensão oral mútua, algo que nem se pode dizer de todas as linguagens com várias normas. Qual é, então, a justificação que leva a que se considerem duas línguas separadas? É certo que no futuro, o serão; é a evolução da língua! Contudo, o que vier virá. A mim interessa-me sobretudo o presente, e nesse são a mesma língua.<BR/><BR/>Penso compreender, agora, o seu argumento. Quererá porventura dizer que a importação de estrangeirismos sem adaptação é uma cedência às grandes potências e grandes economias? É possível. Nesse caso, porém, não vejo porque se meteu o Brasil ao barulho. :PAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-53392220276100205642008-10-20T17:18:00.000+01:002008-10-20T17:18:00.000+01:00Fascismo linguístico? A variante do português do B...Fascismo linguístico? A variante do português do Brasil é já uma "língua" derivada, e afastar-se-á cada vez mais do português padrão. Aos cidadãos do Brasil, a uma boa parte deles, não repugnará minimamente chamar brasileiro à variante de português que falam. Foi neste sentido e não apoiado em qualquer xenofobismo que o afirmei. Também não compreendeu que não foi pela influência brasileira que escrevi <I>inclui muitos italianismos e, mais do que isso, a sua grafia original em escrita corrente</I>, mas exactamente pela imposição de um movimento contrário, que é a aceitação de normas que favoreçam os interesses das grandes editoras de ambos os lados. Só que se esquece de que importando e exportando ortografia, não sucede o mesmo à sintaxe - enquanto não se lembrarem de um acordo desses. A cedência não é aos países, é a quem manda económica e financeiramente neles, com países de fora tão importantes para nós como Angola e Moçambique. É fácil ver porquê.<BR/><BR/>Não sou linguista, a minha formação é tecnológica, interessa-me conhecer a minha Língua porque a quero com paixão sempre viva. Mas quero-a bela, com o seu corpo íntegro, sem as mazelas da ignorância ou de certa <I>sapiência </I>. Na segunda entrada do meu blogue em 17 deste mês saberá melhor o que penso.Nuno Dempsterhttps://www.blogger.com/profile/08693755524763674591noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-62621110736505626072008-10-19T21:16:00.000+01:002008-10-19T21:16:00.000+01:00Agradeço a nd pela resposta; contudo, devo discord...Agradeço a nd pela resposta; contudo, devo discordar de alguns pontos da mesma. Primeiro, a escrita de máfia com ou sem acento é indiferente do Acordo, e acredito que a prática de não utilizar o acento não surgiu dos aportuguesamentos no Brasil. Por outro lado, como um defensor da maioria (sublinhe-se maioria) dos aspectos do Acordo Ortográfico, devo manifestar o meu repúdio pelo fascismo linguístico que impera no seu comentário. É um erro científico grave considerar a variante brasileira uma língua separada, e é ainda pior considerar negativa a influência brasileira no registo português. É também de notar que o Acordo não se trata, de forma alguma, de uma «cedência» ao Brasil, mesmo que, de um ponto de vista linguístico, esse conceito existisse sequer.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-45372035435957965902008-10-19T20:31:00.000+01:002008-10-19T20:31:00.000+01:00Já agora respondo ao Gil. Com este acordo o Portug...Já agora respondo ao Gil. Com este acordo o Português escrito passa ser uma rebaldaria, exactamente pela mão daqueles que se arvoram em defensores <I>oficiais</I> da Língua. O que o Gil não saberá é que a variante brasileira do português, a que não me repugna chamar apenas <I>brasileiro</I>, inclui muitos italianismos e, mais do que isso, a sua grafia original em escrita corrente. Tem aqui uma explicação que muitos sabem e omitem cuidadosamente. O colonizador passou a colonizado. Castigo de Deus, diria eu em miúdo.Nuno Dempsterhttps://www.blogger.com/profile/08693755524763674591noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-24116217826025216702008-10-17T23:25:00.000+01:002008-10-17T23:25:00.000+01:00Eu confesso que continuo sem entender o motivo que...Eu confesso que continuo sem entender o motivo que levaria alguém a optar por «Mafia» em detrimento de «máfia». Li ambos os posts em que defendia essa prática e continuo sem compreender.<BR/><BR/>- «Mafia», como palavra italiana, tem acento tónico na primeira sílaba. Então:<BR/>a) escreve-se «mafia», mas isso força a pronúncia com acento tónico no «i», que não é a pronúncia original nem a estabelecida pelo uso.<BR/>b) escreve-se «Mafia», sem adaptar à língua, caso em que se teria de destacar com itálico ou aspas, para além de ser um uso despropositado de uma palavra estrangeira quando se pode optar pelo aportuguesamento.<BR/>c) escreve-se «máfia».<BR/><BR/>De todas estas opções, parece-me que b) é dificilmente defensável (o motivo é, parece-me, óbvio) e a) é ainda pior, já que, visto que a pronúncia (não só a original como a estabelecida) tem acento tónico no «a», não há motivo para se pronunciar de modo diferente.<BR/><BR/>Também o argumento da analogia é pouco convincente, pelos vários exemplos de palavras graves terminadas em -ia, como, digamos, «bazófia».<BR/><BR/>Em suma: qual é, afinal, o grande motivo pelo qual eu deveria pronunciar - e escrever - «mafia»?Gil H.https://www.blogger.com/profile/06410982247708485047noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-77860177306610708322008-10-16T09:30:00.000+01:002008-10-16T09:30:00.000+01:00Sim, entre muitas outras.Sim, entre muitas outras.Helder Guéguéshttps://www.blogger.com/profile/13345467045471633041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-90457116982585470722008-10-16T09:27:00.000+01:002008-10-16T09:27:00.000+01:00Será que podemos incluir nesta lista o caso de «Úr...Será que podemos incluir nesta lista o caso de «Úrano», que quase toda a gente pronuncia e escreve «Urano»?<BR/>A Wikipédia, por exemplo, aceita ambas as formas.<BR/><BR/>Fernando FerreiraAnonymousnoreply@blogger.com