tag:blogger.com,1999:blog-20350584.post4510841722173036041..comments2023-12-30T19:29:57.639+00:00Comments on Assim Mesmo: Como se escreve nos jornaisHelder Guéguéshttp://www.blogger.com/profile/13345467045471633041noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-34703435095105926762010-09-10T10:20:17.521+01:002010-09-10T10:20:17.521+01:00É claro que devia estar «funcionar», e não «funcio...É claro que devia estar «funcionar», e não «funcionarem», porque o verbo auxiliar «estiveram» já exprime o plural, e na frase não há ambiguidade que necessite o verbo principal no infinitivo pessoal a reforçar a ideia da pluralidade do sujeito «ministérios». A única explicação - mas não justificação suficiente neste caso - para o infinitivo ter sido flexionado estriba em se situar um pouco afastado do verbo auxiliar, com a inclusão entre ambos do complemento «durante quatro meses». <br />Sobre as regras da utilização do infinitivo consultar-se-á com proveito a insuperável «Sintaxe Portuguesa Histórica», de mestre Epifânio Dias. O busílis está em descobri-la: é tão rara como excelente. Haja algum benemérito que a edite de novo, que bem merece e bem necessária é!<br />- MontextoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-47828620969902294112010-08-18T19:08:40.221+01:002010-08-18T19:08:40.221+01:00"O cenário de um governo a duodécimos não é n..."O cenário de um governo a duodécimos não é novo. O Orçamento do Estado de 2010 só foi aprovado no final de Abril, o que significou que os ministérios estiveram durante quatro meses a funcionarem tendo em consideração as contas do ano anterior" - http://www.ionline.pt/interior/index.php?p=news-print&idNota=69219<br /><br />Este trecho foi retirado da do site do jornal i. Esta expressão "o que significou que os ministérios estiveram durante quatro meses a funcionarem" está correcta? Onde está "funcionarem não deveria estar "funcionar"?<br /><br />Hélder, pode-me explicar, por favor..Jonhhttps://www.blogger.com/profile/17727488763372584657noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-45325043280580746682010-08-18T17:38:16.810+01:002010-08-18T17:38:16.810+01:00Apoio a ideia de hipercorrecção, a primeira que ta...Apoio a ideia de hipercorrecção, a primeira que também me veio. <br /><br />O medo de errar é muito criativo. Como todos os medos.Venâncionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-46695750646208895822010-08-18T14:21:32.901+01:002010-08-18T14:21:32.901+01:00Nisso pensei e quis escrevê-lo. De facto, como o e...Nisso pensei e quis escrevê-lo. De facto, como o erro mais comum é escrever «teve» (e este é correntio em jornalistas, que eu corrijo) por «esteve», por algum mecanismo mental, alguns jornalistas, e, enfim, quem escreve, pode passar tudo para «esteve».Helder Guéguéshttps://www.blogger.com/profile/13345467045471633041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-36211980037122481712010-08-18T13:56:40.327+01:002010-08-18T13:56:40.327+01:00Quanto ao "esteve", parece-me um caso de...Quanto ao "esteve", parece-me um caso de hipercorreção. Que lhe parece, caro Helder?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-51035291614461592082010-08-18T11:45:13.671+01:002010-08-18T11:45:13.671+01:00Não me parece gralha, não. E, de «de-se» que tives...Não me parece gralha, não. E, de «de-se» que tivesse escrito, só por acção o corrector ortográfico passaria para «dê-se». Logo, erro. Daqui não se segue, parece-me, que Manuel Halpern não saiba a diferença entre «desse» e dê-se» (mas há quem não conheça estas e outras diferenças igualmente elementares), mas apenas que, no momento em que escreveu, teve oportunidade de corrigir e, talvez por desatenção, o não fez.Helder Guéguéshttps://www.blogger.com/profile/13345467045471633041noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-41098233923123274822010-08-18T10:40:58.466+01:002010-08-18T10:40:58.466+01:00No JL (n.º 1040, 11-24 de agosto de 2010, pág. 43)...No JL (n.º 1040, 11-24 de agosto de 2010, pág. 43), na coluna "O homem do leme", Manuel Halpern escreve: «Não é muito credível que houvesse para aí uma nave alienígena a espreitar e a NASA, nem nenhum sistema de controlo de tráfego aéreo, <b>dê-se</b> por isso, apenas o senhor Smith.»<br />Acha que é gralha?R.A.noreply@blogger.com