tag:blogger.com,1999:blog-20350584.post5306059263045039290..comments2023-12-30T19:29:57.639+00:00Comments on Assim Mesmo: Ortografia: «braço-direito»Helder Guéguéshttp://www.blogger.com/profile/13345467045471633041noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-61262456372403380702011-02-28T18:52:05.872+00:002011-02-28T18:52:05.872+00:00Nem mais, Montexto, nem mais!Nem mais, Montexto, nem mais!Venâncionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-85803302581840357172011-02-28T17:15:45.825+00:002011-02-28T17:15:45.825+00:00E bem maniqueísta: o pobre do Castilho caiu do lad...E bem maniqueísta: o pobre do Castilho caiu do lado errado, para não mais se levantar. É incrível que praticamente não sobrenade nem sobre nada do naufrágio! Eu comprei, há pouco, numa feira do livro, a última edição dos <i>Quadros de Portugal,</i> cuja leitura o editor (Lello & Irmão, 1989) recomenda, piedoso, «a quem pretenda», além do mais, «refrescar ou reforçar o conhecimento da Língua Portuguesa, que aqui se documenta em pleno fulgor das suas potencialidades lexicais e estilísticas». (A outra edição minha conhecida, umas dezenas de livrinhos de capa vermelha, foi preparada pelo próprio filho. Por sinal, Herculano colaborou na obra: o último quadro — «D. Sancho I (A Tomada de Silves)» — é do seu punho). E no entanto que belo livro se faria só com as observações do velho sobre pontos do idioma!...<br />— MontextoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-21880574050649282762011-02-28T13:06:40.094+00:002011-02-28T13:06:40.094+00:00Pode cingir-se às págs. 181-185 («O julgamento da ...Pode cingir-se às págs. 181-185 («O julgamento da actualidade»).<br />No resto, a tese propunha uma nova visão (menos maniqueísta, menos apocalíptica) sobre a Questão Coimbrã e alertava para os verdadeiros protagonistas, Castilho e Herculano, cada qual com o seu ponta-de-lança, Chagas e Antero.<br />Há-de recordar-se de que volto (sucintamente) a esta história no referido artigo da LER de Janeiro.Venâncionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-4112093420891639242011-02-28T12:47:31.214+00:002011-02-28T12:47:31.214+00:00Muito antes, Venâncio. Mais coisa, menos coisa, te...Muito antes, Venâncio. Mais coisa, menos coisa, terá começado em Adão, como dizia Cioran, de quem sou o ínfimo dos discípulos, — e também, já se vê, com a perda de um paraíso.<br />Mas <i>Estilo e Preconceito</i> é um grande título. Duas condições sem as quais não há arte nem civilização, e portanto não se pode passar sem elas. Lá terei de lhe dar uma olhada...<br />— MontextoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-51517343013682901542011-02-28T12:27:26.587+00:002011-02-28T12:27:26.587+00:00Então, Montexto, para si, a decadência começou há ...Então, Montexto, para si, a decadência começou há bastante mais tempo ainda. Não acha que ela, assim, é já velha e relha? <br /><br />Na minha tese de doutoramento (<i>Estilo e preconceito</i>, Cosmos, 1998), dedico algumas páginas ao estudo dessa convicção de decadência. Um simples tópico clássico. Ou religioso, dum paraíso perdido. Mas muito chique.Venâncionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-61233656871260033212011-02-28T10:40:38.974+00:002011-02-28T10:40:38.974+00:00Sim, aquela gente não me mereceria tanto encómio.....Sim, aquela gente não me mereceria tanto encómio... Ainda assim, talvez seja Almada quem menos os desmerece... <br />— MontextoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-46644924531634479942011-02-28T08:31:26.928+00:002011-02-28T08:31:26.928+00:00«Generoso», Montexto? Você costuma ser menos ambíg...«Generoso», Montexto? Você costuma ser menos ambíguo.Venâncionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-74054822481231065522011-02-27T23:01:59.610+00:002011-02-27T23:01:59.610+00:00Essas informações coincidem com as minhas conjectu...Essas informações coincidem com as minhas conjecturas, que situavam a importação aí pelo último quartel do séc. XIX, princípios do séc. XX.<br />Mas projectar em Camilo? Podemos projectar até em autores de muito antes de Camilo. A locução «a partir de» existe em francês decerto há séculos. Em Portugal lê-se em francês e traduz-se do francês desde séculos, e nunca se sentiu necessidade de importar a coisa, nem pelo visto o próprio Eça se rendeu aos seus encantos. Só nas propinquidades do séc. XX, certamente pela leitura maciça (e não «massiva»; este dizem que o ficámos a dever ao presidente Soares: a pátria não esquecerá) em francês, assim no texto como em tradução, é que já não se pôde passar sem ela: foi-se baixando a guarda e os braços — e as calcinhas, — e a coisa lá foi introduzida. Daí por diante tais «introduções» tornaram-se cada vez mais fáceis e consuetas, sem dúvida coadjuvadas pelas novas técnicas, unguentos — e gostos. E, sim, a «introdução» não começou com Fialho de Almeida, mas agravou-se com ele, para quem valia tudo. Nunca engoli aquela de Fernando Pessoa exemplificar com uma página de Fialho o prazer haurido de um texto bem escrito (e, ainda por cima, sendo Vieira o outro invocado). Mas cuido que o passo é atribuído a Bernardo Soares, o que sempre relativiza o asserto algum tanto…<br />Venâncio, li no fim-de-semana passado o seu artigo da Ler, de Janeiro passado, a que se referiu aqui em anterior comento. É muito generoso...<br />— MontextoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-42971630909624216202011-02-27T09:20:49.608+00:002011-02-27T09:20:49.608+00:00Camilo não usou, e Eça também não.
Encontro em Fia...Camilo não usou, e Eça também não.<br />Encontro em Fialho de Almeida as primeiras duas, e nele só duas, ocorrências de <b>a partir de</b>. Terá, pois, havido em Camilo uma recusa consciente, ou a expressão só começou a tentar a geração seguinte? Pode bem ser que Montexto projecte em Camilo o que não se pode projectar. <br />E já agora: Fialho não é de confiança? Ou começará nele a decadência que Montexto afincadamente diagnostica?Venâncionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-18413035905359389832011-02-26T13:12:26.382+00:002011-02-26T13:12:26.382+00:00Sem dúvida que soaria melhor, e já só por isso ser...Sem dúvida que soaria melhor, e já só por isso seria preferível. Mas também me parece que o elastério da colocação em português permite essa variante menos sólita, sem que propriamente se possa tachar de erro ou irregularidade.<br />(Ainda haverá quem se lembre de que «a partir de» é um galicismo? Acho que Camilo nunca o usou... No caso podia substituir-se por «desde aí, desde então».)<br />— MontextoAnonymousnoreply@blogger.com