tag:blogger.com,1999:blog-20350584.post5436350155687548257..comments2023-12-30T19:29:57.639+00:00Comments on Assim Mesmo: GramáticaHelder Guéguéshttp://www.blogger.com/profile/13345467045471633041noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-25133789352389391922010-11-29T13:09:45.635+00:002010-11-29T13:09:45.635+00:00Ouçamos mais uma vez Mário Barreto sobre a relação...Ouçamos mais uma vez Mário Barreto sobre a relação entre lígua e gramática: «[A língua literária] há-de exercer contínua acção depuradora para assimilar os elementos de renovação e de conservação que oferece a linguagem popular, afastando as suas impurezas. A língua literária necessita da naturalidade e do colorido da vulgar, e esta, da disciplina literária. É por isso que não são para desprezar os serviços dos gramáticos, que se esforçam por expurgar, clarificar a língua, conservar as suas tradições, como quem lava e alimpa a pérola das imundícies que a mancharam. Entregue a si só, uma linguagem tende a deteriorar-se, a deccompor-se, a obscurecer-se sob a acção deletéria das leis fonéticas, das colisões homonímicas, da analogia: ela precisa de um tutor, de um guia, de uma língua literária em que se apoiar» («Através do Dicionário e da Gramática», p. 104). <br />- MontextoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-7739801998041585742010-11-26T23:37:00.225+00:002010-11-26T23:37:00.225+00:00Não é tanto que entre língua e gramática haja «des...Não é tanto que entre língua e gramática haja «dessintonia», como que uma coisa é a língua, e outra a gramática. Essa destrinça não escapou já a Quintiliano, segundo Mário Barreto: «Respeitemos a gramática, mas ainda mais a língua, e não nos esqueçamos daquela frase de ouro de Quintiliano: "Aliud est gramatice, aliud latine loqui"» («Fatos da Língua Portuguesa», cap. XVIII). A gramática serve ou deve servir para melhor se usar a língua. Citando de memória Vergílio Ferreira uma vez sem exemplo: «A gramática é a consciência da língua, como a filosofia é a consciência da realidade.»<br />- MontextoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-3408372671594869272010-11-26T17:50:52.066+00:002010-11-26T17:50:52.066+00:00Não nos esqueçamos do grande Machado, também, quan...Não nos esqueçamos do grande Machado, também, quando nos brindou com "porque ela é um anjo, é um anjíssimo!".<br />Bem se vê como a prática é antiga, e só deixa mais evidente a dessintonia da gramática com a língua.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-58311974624697448362010-11-26T16:30:18.064+00:002010-11-26T16:30:18.064+00:00Aqui se usa muito anunciar que alguém é candidatís...Aqui se usa muito anunciar que alguém é candidatíssimo, quando o cargo a ser ocupado é de muito prestígio e cobiça.Paulo Araujonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-61514612438504512472010-11-26T14:17:33.646+00:002010-11-26T14:17:33.646+00:00É uma das muitas possibilidades da língua. Cuido q...É uma das muitas possibilidades da língua. Cuido que era José Cardoso Pires que achava tanta graça à expressão «coisíssima nenhuma» que chegou a pensar em usá-la como título, ou coisa parecida.<br />- MontextoAnonymousnoreply@blogger.com