tag:blogger.com,1999:blog-20350584.post8720989979235163987..comments2023-12-30T19:29:57.639+00:00Comments on Assim Mesmo: «Curgete»/courgette»Helder Guéguéshttp://www.blogger.com/profile/13345467045471633041noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-62408427213285624462011-03-11T13:12:12.186+00:002011-03-11T13:12:12.186+00:00Ah! e os meus sonhos com a língua, se o Venâncio o...Ah! e os meus sonhos com a língua, se o Venâncio os conhecesse, não lhes chamaria sonhos, senão pesadelos.<br />— MontextoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-23805773837465232032011-03-10T14:48:48.700+00:002011-03-10T14:48:48.700+00:00Desdramatizar, Venâncio? A coisa está mais para o ...Desdramatizar, Venâncio? A coisa está mais para o trágico. Antes se pusessem rasas de sal na ferida, a ver se se acordava deste sono letárgico...<br />— Mont.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-62799897792653481682011-03-10T11:06:47.034+00:002011-03-10T11:06:47.034+00:00Montexto e Bic,
Como utente do idioma, posso lame...Montexto e Bic,<br /><br />Como utente do idioma, posso lamentar (e lamento) os estados caóticos do sistema (que são bastantes mais, nem o Montexto sonha, e vive bem com eles). <br /><br />Mas, como observador, só posso constatar, e ajudar outros a verem claro. Só posso, numa palavra, desdramatizar. Sem a eloquência nem os elegantes urros do Montexto, ça va sans dire.Venâncionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-38590206745332865592011-03-10T10:46:38.653+00:002011-03-10T10:46:38.653+00:00A começar pela falta de intimidade com o idioma.
...A começar pela falta de intimidade com o idioma. <br />E pronto: já temos o nosso <i>presidento</i>.<br />Cumpts.Bic Laranjahttps://www.blogger.com/profile/07285966033908580575noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-56382184665367696162011-03-10T10:44:13.381+00:002011-03-10T10:44:13.381+00:00Que coisa não há-de ter a sua explicação neste bai...Que coisa não há-de ter a sua explicação neste baixo mundo? Deixe-me usar de um giro bife desta vez para que os moderníssimos atinjam à primeira (chegámos a isto): «No way, dear Venâncio, no way.» Isso desconchava, baralha e abastarda a santa sintaxe. Confusão própria de selvagens e bárbaros. Do pior que está a grassar grosso e grosseiro na língua. Esfola-me os ouvidos. «Non possumus.»<br />— MontextoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-84487189062589124332011-03-10T08:58:09.353+00:002011-03-10T08:58:09.353+00:00Ou como o PR, que ontem disse aos jovens: «Façam o...Ou como o PR, que ontem disse aos jovens: «Façam ouvir a vossa voz».<br /><br />E no entanto eu, ínfimo no «pessoal da glote», e que até aprendi na adolescência minhota as segundas pessoas plurais do verbo (que ainda hoje domino impecavelmente), estou de acordo, Montexto.<br /><br />Veja a coisa assim. Há (para o que aqui interessa) dois sistemas de pronomes: os <b>pessoais</b> e os <b>possessivos</b>. Eles evoluem em igual direcção (rumo à eliminação das marcas da 2a pessoa plural), mas fazem-no com um desfasamento. Coisas destas sucedem em todas as línguas naturais. Há aí um elemento de caos, com que importa convivermos.<br /><br />No Brasil, a situação actual (que vai perdurar ainda uns bons decénios) é, aos nossos olhos, mais caótica ainda, com a convivência de marcas da 2a e 3a pessoas singular aplicadas ao mesmo referente: <b>você, tu, te, ti</b> e <b>teu, seu</b>. A sua sábia mistura (que me deixa perplexo) indica, infalivelmente, variados graus de intimidade, ou de falta dela.Venâncionoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-91982077774041573752011-03-09T12:56:27.240+00:002011-03-09T12:56:27.240+00:00No mesmo jornal das abóboras, Público, 08.III.2011...No mesmo jornal das abóboras, <i>Público,</i> 08.III.2011, Pedro Lomba, um belo artigo quanto à substância; mas, quanto à forma: «Lembrem-se sempre que, por mais agudo que seja o vosso aperto, os tribunais podem ser aliados. […] Contem sempre com a solidariedade e protecção daqueles que vos nomearam e de outros avençados como vós.» <br />Lembrem-se … o vosso aperto…, contem… com a solidariedade daqueles que vos nomearam e de outros… como vós: na escola, <i>in illo tempore</i> em que se costumava ensinar português, vincava-se bem a correspondência entre pronomes pessoais, pessoas verbais e pronomes possessivos respectivos. Mas parece que já ronda por aí pessoal da glote a jurar que sim senhor e ámen e mais isto e mais aquilo. <br />As curgetes, curjetes ou abobrinhas sempre se comem, questão de léxico, pecado venial, mas esta é questão de sintaxe e esqueleto, pecado capital, não se me engole… Apetece gritar: Às armas, cidadãos!<br />— MontextoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-18117901887791690462011-03-08T23:53:44.961+00:002011-03-08T23:53:44.961+00:00Esta do Esteves Cardoso pode até ser um tiro no pé...Esta do Esteves Cardoso pode até ser um tiro no pé, se a edição for a mais recente. É que a "Apologia do Desacordo Ortográfico" do António Emiliano ((Verbo, 2010))vai-lhe com dedicatória e nestes termos: <br /><i>& dedicado aos<br />Illustrissimos & Doutos Senhores<br />MIGVEL VICENTE ESTEVES CARDOSO</i><br />...<br />Haveis de facilmente adivinhar o outro. Pena é que andem os dois (três, com o próprio A. Emilianto) muito pouco activos com o descaminho que a coisa já leva.<br />Cumpts.Bic Laranjahttps://www.blogger.com/profile/07285966033908580575noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-74832544868007182172011-03-08T21:33:55.984+00:002011-03-08T21:33:55.984+00:00Não vejo porque razão um dicionário editado em Por...Não vejo porque razão um dicionário editado em Portugal deva registar “abobrinha”, visto ser o nome pelo qual são conhecidas as curgetes no Brasil. Mas como MEC também acha que devia registar palavras francesas, está dentro da mesma lógica. <br /><br />Quanto ao dicionário da Porto Editora ser uma autoridade, quanto mais a única, acho que nem merece comentário. Desde os de Português, aos de Inglês-Português, passando pelos de Espanhol-Português, ainda não encontrei um único que pudesse dizer: “Ámen! Eis um bom dicionário da Porto Editora!”.<br /><br />O MEC costuma dar tiros ao lado, mas esta crónica foi uma metralhada ao lado.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-71903377824150667102011-03-08T21:00:11.231+00:002011-03-08T21:00:11.231+00:001.º, como se pode imaginar que em Portugal alguém ...1.º, como se pode imaginar que em Portugal alguém ou algum dicionário seja antifrancês? Mais depressa os encontrareis antiportugueses; 2.º, exotismo excluído da última edição desse é raridade tal e tamanha que bem merece acarinhada; 3.º, confiar unicamente nele só me ocorreria num estado de declarada inimputabilidade. <br />— MontextoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20350584.post-73780143187809592022011-03-08T20:58:53.011+00:002011-03-08T20:58:53.011+00:00Estaria o MEC a ser irónico com aquela de "no...Estaria o MEC a ser irónico com aquela de "no Grande Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a única autoridade em que se deve confiar"? É que eu acho o dito dicionário um autêntico albergue espanhol.Francisco Agareznoreply@blogger.com