6.8.07

Viriato e viriatos

Revisionismo

Sabia, mas já não me lembrava: Viriato nem sequer se chamava Viriato! Depois do choque, já só memória, de ter sabido que os Espanhóis o acham uma personagem histórica deles, o que, bem pensado (e depois do choque), nem sequer pode ser contestado com muita razão, releio esta afirmação de Roby Amorim: «Barão (aliás varão) é o homem, a figura viril, ousada, responsável. Os lusitanos já tinham adaptado a palavra do latim. Os seus chefes denominavam-se viriatos (o homem que lutou contra as legiões de Décio Junio Bruto chamar-se-ia qualquer outra coisa, o seu cargo é que era o de viriato — e por isso usava uma argola na coxa, a viria, como símbolo da sua virilidade)» (Elucidário de Conhecimentos quase Inúteis, Edições Salamandra, Lisboa, 2.ª edição revista e ampliada, p. 82).

1 comentário:

José Manuel Pedroso da Silva disse...

Meu Caro Helder:

Achei muito interessante o esclarecimento sobre os Viriatos. A este propósito, gostava de lhe enviar a reprodução da iluminura das armas do Regimento de Infantaria n.º 14 (Viseu), bem como a respectiva descrição heráldica. Lá encontrará cinco "aneletes" que representam as tais vírias.
Gostava, para o efeito, que me facultasse o seu endereço postal.
Abraços.

Pedroso da Silva