Do ponto de ironia ao smiley
«Há muito que foi notado o quanto se perde ao transpor para a escrita a multidimensionalidade do discurso oral. Entoações, pausas ou flutuações de volume, elementos inevitavelmente ligados à voz, mas também expressões faciais, gestos ou posturas desvanecem-se quando fixados nesse outro meio.
Apesar do legado de Derrida, o filósofo que mais fez pela restituição da centralidade da escrita — ou melhor, pela descoberta de quanto o oral se rege pela escrita devido à iterabilidade dos actos de fala —, a atitude da cultura ocidental perante este seu traço fundador é a de tomá-lo como uma espécie de “pecado original” carente de redenção.» («“Don’t worry, be happy!”», Jorge Martins Rosa, Público/P2, 19.09.2007, p. 4). Quer ler a continuação do texto? Vale a pena. Pode encontrá-lo no Público e na página pessoal do autor, que é docente de Ciências da Comunicação na FCSH-UNL.
«Há muito que foi notado o quanto se perde ao transpor para a escrita a multidimensionalidade do discurso oral. Entoações, pausas ou flutuações de volume, elementos inevitavelmente ligados à voz, mas também expressões faciais, gestos ou posturas desvanecem-se quando fixados nesse outro meio.
Apesar do legado de Derrida, o filósofo que mais fez pela restituição da centralidade da escrita — ou melhor, pela descoberta de quanto o oral se rege pela escrita devido à iterabilidade dos actos de fala —, a atitude da cultura ocidental perante este seu traço fundador é a de tomá-lo como uma espécie de “pecado original” carente de redenção.» («“Don’t worry, be happy!”», Jorge Martins Rosa, Público/P2, 19.09.2007, p. 4). Quer ler a continuação do texto? Vale a pena. Pode encontrá-lo no Público e na página pessoal do autor, que é docente de Ciências da Comunicação na FCSH-UNL.
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