Fiquei profundamente decepcionado.
Sempre achei que os comunistas eram excelentes pedreiros.
Como é que eles chegaram ao poder?
Sempre achei que os comunistas eram excelentes pedreiros.
Como é que eles chegaram ao poder?
Millôr Fernandes sobre a queda do Muro de Berlim
Melhor assim, Millôr
As vicissitudes das palavras, dos substantivos comuns, são desconcertantes. As dos nomes próprios, ainda mais. Pela entrevista que Millôr Fernandes (jornalista, escritor, humorista, dramaturgo, artista gráfico, desenhador e tradutor autodidacta de Shakespeare e Molière) dá hoje ao Jornal do Brasil, ficamos a saber que o nome que a família lhe destinara era outro: Milton. «O escrivão se atrapalhou no momento de redigir a certidão de nascimento do filho dos Fernandes. E o nome Milton — desejado pela mãe — ganhou estranhos contornos na grafia confusa do funcionário público. O traço de corte ficou além do T — que virou um L — e se transformou num acento circunflexo. O N quadrado ficou parecendo um R. E assim eternizou-se a variação esdrúxula que, de acordo com o próprio, foi decisiva para a sua formação. Adotado definitivamente desde os 17 anos, o nome resume, por seu exotismo e singularidade, a obra de um dos artistas mais desconcertantes do país» («Um nome a zelar. Millôr… e suas várias assinaturas», Jornal do Brasil, 18.5.2008, p. B8).
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