Síndrome de Fritzl
É verdade: o verbo ter já teve mais cotação. Agora, a esmagadora maioria de quem escreve prefere o verbo possuir. Dizia o original: «They are the most likely to have a mother with a master’s degree and a father with a doctorate degree.» O tradutor quis que fosse: «São os que mais probabilidades têm de possuir uma mãe com um mestrado ou um pai doutorado.» «Possuir uma mãe»? Tenham dó!
É verdade: o verbo ter já teve mais cotação. Agora, a esmagadora maioria de quem escreve prefere o verbo possuir. Dizia o original: «They are the most likely to have a mother with a master’s degree and a father with a doctorate degree.» O tradutor quis que fosse: «São os que mais probabilidades têm de possuir uma mãe com um mestrado ou um pai doutorado.» «Possuir uma mãe»? Tenham dó!
5 comentários:
Há trocadilhos monstruosos... Não prefere usar «Édipo»?
Fiz a minha selecção...
Fica muito esquisito. A propósito de coisas estranhas e nada melódicas, já me irrita o «proceder a». Num concerto, ouvi «vamos proceder a um intervalo». E num convite li: «a seguir proceder-se-á ao lançamento». Para quê complicar? Soam-me a floreados desnecessários… Brrr...
Curioso é que seja a segunda pessoa, na mesma semana, a demonstrar um ódio de estimação por essa forma de expressão nada estimável. Vou proceder à contagem…
Talvez o amigo Guégués ainda não esteja a par, mas devo-lhe comunicar, com pesar, o falecimento do verbo pôr, ocorrido no Brasil após longa e sofrida agonia.
Seu substituto, colocar, já vinha de há muito assumindo interinamente as funções do falecido. Destarte, encontra-se hoje plenamente habilitado para ocupar o posto vago.
Enviar um comentário