Injustamente esquecido
Ontem citei aqui Carmo Vaz e decerto que para quase toda a gente não é uma autoridade, mas isso deve ser porque a memória é curta e o nome não aparece na Internet: aparece um homónimo Álvaro Carmo Vaz, engenheiro especialista em barragens e professor na Universidade Eduardo Mondlane, que vim a descobrir que é sobrinho. Socorrendo-me do que sei (cheguei a corresponder-me com o Prof. Carmo Vaz quando ele tinha uma coluna, ah, agora já se lembram!, linguística no Tal & Qual) e da badana da obra ontem citada, direi: Álvaro Fernando Aleixo Peres de Carmo Vaz era natural de Goa (1915-1994), licenciou-se em Filologia Clássica pela Universidade de Lisboa, tendo-se graduado mais tarde pela Universidade de Cambridge. Foi escritor (Regresso ao Velho Mundo, entre outras obras) e tradutor de autores como James Joyce, Dylan Thomas, Aldous Huxley, Frank O’Connor, etc. Foi colunista na imprensa nacional e estrangeira, professor do ensino secundário e superior. Fundou a revista Vértice em Coimbra nos anos 40, dirigiu a revista Actualidades em Lourenço Marques nos anos 50, foi director e professor do Instituto Britânico, filial de Beja, nos anos 60, director da Biblioteca Nacional de Angola e galardoado com o prémio de ensaio no centenário d’Os Lusíadas nos anos 70.
Ontem citei aqui Carmo Vaz e decerto que para quase toda a gente não é uma autoridade, mas isso deve ser porque a memória é curta e o nome não aparece na Internet: aparece um homónimo Álvaro Carmo Vaz, engenheiro especialista em barragens e professor na Universidade Eduardo Mondlane, que vim a descobrir que é sobrinho. Socorrendo-me do que sei (cheguei a corresponder-me com o Prof. Carmo Vaz quando ele tinha uma coluna, ah, agora já se lembram!, linguística no Tal & Qual) e da badana da obra ontem citada, direi: Álvaro Fernando Aleixo Peres de Carmo Vaz era natural de Goa (1915-1994), licenciou-se em Filologia Clássica pela Universidade de Lisboa, tendo-se graduado mais tarde pela Universidade de Cambridge. Foi escritor (Regresso ao Velho Mundo, entre outras obras) e tradutor de autores como James Joyce, Dylan Thomas, Aldous Huxley, Frank O’Connor, etc. Foi colunista na imprensa nacional e estrangeira, professor do ensino secundário e superior. Fundou a revista Vértice em Coimbra nos anos 40, dirigiu a revista Actualidades em Lourenço Marques nos anos 50, foi director e professor do Instituto Britânico, filial de Beja, nos anos 60, director da Biblioteca Nacional de Angola e galardoado com o prémio de ensaio no centenário d’Os Lusíadas nos anos 70.
Nos próximos tempos, citarei aqui abundantemente a obra do Prof. Carmo Vaz.
Carmo Vaz é um nome bem conhecido aqui em Beja.
ResponderEliminarJá imaginava que sim.
ResponderEliminarO Álvaro engº é filho do irmão Mário Carmo Vaz, o "principe dos poetas de Goa".
ResponderEliminarComo neto fico muito contente de ver este blog aqui.
ResponderEliminarTiago Carmo Vaz
Fui aluna do professor CARMO VAZ aqui em Beja, a ele devo parte do gosto pela leitura e os muitos conhecimentos que nos transmitiu. BEJA,28 de Junho de 2011 Anizabel
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