Moderna e um pouco burra
Já aqui falei da nomenclatura e classificação dos seres («Nomenclatura dos seres/dengue»), e eis que surge uma oportunidade de voltar a abordar esta matéria. Na edição n.º 887 da revista Mulher Moderna, podia ler-se a seguinte frase: «O staphylococus aureus é uma das bactérias mais resistentes e pode ser encontrada em ambiente hospitalar.» (p. 45). Como referi então, a designação binominal científica é, de facto, em latim. No entanto, o primeiro termo do nome da espécie (o nome genérico) deverá sempre ser escrito em maiúscula. O segundo termo (o epíteto específico), por sua vez, escrever-se-á em minúscula. Além disso, correctamente é Staphylococcus, com dois cc (claro, também pode escrever cês).
Para os que graduam a gravidade do erro em função do meio, aqui fica um exemplo no institucional, sólido e igualmente descuidado Expresso (Única, n.º 1739, 25.2.2006, p. 73): «Estas propriedades despertaram o interesse da comunidade científica e têm sido realizados inúmeros estudos com o óleo de orégão, nomeadamente sobre a sua capacidade em combater e destruir bactérias como a E. coli, salmonella e staphylococus aureus.» (Como quase sempre, apenas focarei este problema, abstraindo de outros que a frase tenha — e tem mesmo.)
Já aqui falei da nomenclatura e classificação dos seres («Nomenclatura dos seres/dengue»), e eis que surge uma oportunidade de voltar a abordar esta matéria. Na edição n.º 887 da revista Mulher Moderna, podia ler-se a seguinte frase: «O staphylococus aureus é uma das bactérias mais resistentes e pode ser encontrada em ambiente hospitalar.» (p. 45). Como referi então, a designação binominal científica é, de facto, em latim. No entanto, o primeiro termo do nome da espécie (o nome genérico) deverá sempre ser escrito em maiúscula. O segundo termo (o epíteto específico), por sua vez, escrever-se-á em minúscula. Além disso, correctamente é Staphylococcus, com dois cc (claro, também pode escrever cês).
Para os que graduam a gravidade do erro em função do meio, aqui fica um exemplo no institucional, sólido e igualmente descuidado Expresso (Única, n.º 1739, 25.2.2006, p. 73): «Estas propriedades despertaram o interesse da comunidade científica e têm sido realizados inúmeros estudos com o óleo de orégão, nomeadamente sobre a sua capacidade em combater e destruir bactérias como a E. coli, salmonella e staphylococus aureus.» (Como quase sempre, apenas focarei este problema, abstraindo de outros que a frase tenha — e tem mesmo.)