22.9.06

Farmacopeia antiga

Rua Marechal Saldanha, 1, 1249-069 Lisboa

Na botica



      Ainda não tive oportunidade de visitar o Museu da Farmácia, o que é pena, pois sempre tive um grande fascínio por aqueles boiões de vidro coalhado (alguns da Real Fábrica de Coina, sei agora) e de porcelana branca e azul, almofarizes, etc. Tanto mais que lhe foi atribuído o prémio de Melhor Museu Português 1996\97\98 e Melhor Projecto Farmacêutico 99. Entretanto, aqui ficam alguns termos da farmacopeia antiga.


Diacímino m. Velha droga citada nas farmacopeias e cuja base eram os cominhos.
Diagrídio m. Nome que se dava à escamónea nas antigas farmacopeias.
Duela f. Peso antigo das farmácias, equivalente a um terço da onça.
Egozeron m. Farinha de alforvas, nos velhos livros de Farmácia.
Encardia f. Segundo as velhas farmacopeias, era determinada pedra em que se via uma figura de coração e que tinha aplicação terapêutica.
Forsina f. Designação dada na Farmácia antiga ao excremento das pombas.
Galen f. Na antiga Farmácia chamava-se assim à carne de raposa, seca.
Gali m. Farm. Ant. Antiga designação do anil.
Gecazum m. Nome dado nos velhos livros de terapêutica à rã.
Lirino adj. Ant. Dizia-se de certo unguento feito com folhas de lírio.
Orviatão m. Farm. Ant. Medicamento eficaz para todas as espécies de dores de barriga.
Petálio m. Na farmacopeia antiga, unguento de folhas de nardo.
Rasina f. Ant. Pez que se reduzia a pó e se empregava em Farmácia.

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