Acções e reacções
Já muito se escreveu sobre as formas de dizer que vão marcando cada época. Colocar uma questão, prontos, é assim, entre outros, são modismos e bordões da fala que quase todos usam e que empobrecem a comunicação. Entre os jornalistas, tem agora muita fortuna o verbo «reagir». Ainda ontem, na SIC, uma repórter perguntava ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa: «Como reage às notícias sobre a EPUL?» A repórter teve de repetir a pergunta, exactamente nos mesmos termos, porque da primeira vez o interpelado reagiu não reagindo. Da segunda, reagiu ignorando a pergunta. Quanto melhor não seria perguntar: «Que comentário lhe merecem as notícias sobre a EPUL?» «O que tem a dizer das notícias sobre a EPUL?»
Já muito se escreveu sobre as formas de dizer que vão marcando cada época. Colocar uma questão, prontos, é assim, entre outros, são modismos e bordões da fala que quase todos usam e que empobrecem a comunicação. Entre os jornalistas, tem agora muita fortuna o verbo «reagir». Ainda ontem, na SIC, uma repórter perguntava ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa: «Como reage às notícias sobre a EPUL?» A repórter teve de repetir a pergunta, exactamente nos mesmos termos, porque da primeira vez o interpelado reagiu não reagindo. Da segunda, reagiu ignorando a pergunta. Quanto melhor não seria perguntar: «Que comentário lhe merecem as notícias sobre a EPUL?» «O que tem a dizer das notícias sobre a EPUL?»
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