Faça o obséquio…
A convicção com que Vasco Trigo, no Jornal 2: de ontem, pronunciou «obzoletos» faz-me temer o pior. A dúvida sobre se é com e aberto ou fechado sabia que pairava em algumas mentes, nunca sobre o valor do s. Em relação à rádio, João Paulo Meneses (Tudo o que se passa na TSF — … para um «livro de estilo», Editorial Notícias, 2003) diz em relação aos «pequenos erros»: «Podemos rectificar de imediato mas também deixar seguir: se tivermos em conta que qualquer rectificação funciona como um alerta (redobrado) do próprio erro, então nestas pequenas gralhas a correcção não é necessária» (p. 269). Contudo, é comum, na rádio e na televisão, os profissionais corrigirem, se se apercebem e sabem que estão a incorrer em erro, silabadas. Ora, nestes casos o ouvinte ou o telespectador não volta a ouvir o erro — ouve apenas a correcção. Referir o erro, estamos de acordo, seria agravar as consequências do erro. Sei que há professores que incentivam os alunos a escrever num caderninho os erros e, à frente, a forma correcta das palavras. Na minha opinião, esta é uma prática antipedagógica.
Voltando a «obsoleto», a única sequência obs- em que o s vale por z, mas isso devido a um fenómeno de assimilação, que não ocorreu neste vocábulo, é em «obséquio» (e palavras da família deste), que devemos pronunciar /obzéquio/.
A convicção com que Vasco Trigo, no Jornal 2: de ontem, pronunciou «obzoletos» faz-me temer o pior. A dúvida sobre se é com e aberto ou fechado sabia que pairava em algumas mentes, nunca sobre o valor do s. Em relação à rádio, João Paulo Meneses (Tudo o que se passa na TSF — … para um «livro de estilo», Editorial Notícias, 2003) diz em relação aos «pequenos erros»: «Podemos rectificar de imediato mas também deixar seguir: se tivermos em conta que qualquer rectificação funciona como um alerta (redobrado) do próprio erro, então nestas pequenas gralhas a correcção não é necessária» (p. 269). Contudo, é comum, na rádio e na televisão, os profissionais corrigirem, se se apercebem e sabem que estão a incorrer em erro, silabadas. Ora, nestes casos o ouvinte ou o telespectador não volta a ouvir o erro — ouve apenas a correcção. Referir o erro, estamos de acordo, seria agravar as consequências do erro. Sei que há professores que incentivam os alunos a escrever num caderninho os erros e, à frente, a forma correcta das palavras. Na minha opinião, esta é uma prática antipedagógica.
Voltando a «obsoleto», a única sequência obs- em que o s vale por z, mas isso devido a um fenómeno de assimilação, que não ocorreu neste vocábulo, é em «obséquio» (e palavras da família deste), que devemos pronunciar /obzéquio/.
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