Sic probo…
É-me frequentemente solicitada ajuda e pedida bibliografia sobre toponímia, uma preocupação constante de tradutores e de revisores. Sobre topónimos portugueses há uma obra interessante. Na realidade, é uma obra contra outra obra. Com o título Toponímia Portuguesa (Um Exame a Um Dicionário), para não enganar ninguém, da autoria de A. de Almeida Fernandes, autor de vasta obra, e editada, em 1999, pela Associação para a Defesa da Cultura Arouquense, pode ler-se numa nota inicial (Esclarecimento): «Elaborar um dicionário onomástico português, como o executou o Dr. José Pedro Machado, é uma deficientíssima aventura, toponimicamente: primeiro, porque se ignora na quase totalidade a toponímia rústica, a qual as matrizes prediais podem informar, ainda que mesmo elas com deficiências; depois, porque nada é possível sem respeitar-se a lei toponímica lógica ou da congruência, o que não faz aquele autor, que parece ignorá-la de todo (e, com ele, e como ele, os mais “explicadores” ou “etimologistas”, infelizmente), porque a lei fonológica, isto é, a científica, embora indispensável, está longe de bastar. […] Apenas me ocuparei dos nomes que o autor registou. A minha finalidade não é, pois, substituir o Dicionário Onomástico daquele autor por outro de minha lavra, mas simplesmente mostrar os seus erros e equívocos […].» A obra tem umas compactas 576 páginas de muita erudição e fundamentada discordância.
É-me frequentemente solicitada ajuda e pedida bibliografia sobre toponímia, uma preocupação constante de tradutores e de revisores. Sobre topónimos portugueses há uma obra interessante. Na realidade, é uma obra contra outra obra. Com o título Toponímia Portuguesa (Um Exame a Um Dicionário), para não enganar ninguém, da autoria de A. de Almeida Fernandes, autor de vasta obra, e editada, em 1999, pela Associação para a Defesa da Cultura Arouquense, pode ler-se numa nota inicial (Esclarecimento): «Elaborar um dicionário onomástico português, como o executou o Dr. José Pedro Machado, é uma deficientíssima aventura, toponimicamente: primeiro, porque se ignora na quase totalidade a toponímia rústica, a qual as matrizes prediais podem informar, ainda que mesmo elas com deficiências; depois, porque nada é possível sem respeitar-se a lei toponímica lógica ou da congruência, o que não faz aquele autor, que parece ignorá-la de todo (e, com ele, e como ele, os mais “explicadores” ou “etimologistas”, infelizmente), porque a lei fonológica, isto é, a científica, embora indispensável, está longe de bastar. […] Apenas me ocuparei dos nomes que o autor registou. A minha finalidade não é, pois, substituir o Dicionário Onomástico daquele autor por outro de minha lavra, mas simplesmente mostrar os seus erros e equívocos […].» A obra tem umas compactas 576 páginas de muita erudição e fundamentada discordância.
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