13.2.07

Tradução do espanhol

Deixa-me rir

«Yo gateaba por la casa, escurriéndome entre faldas y medias veladas, sin entender por qué pasaban del lloriqueo a la euforia en un segundo.» O tradutor é muito bom, mas veja-se como verteu a frase: «Eu gatinhava pela casa, deslizando entre saias e meias tapadas, sem compreender por que razão passavam do choro à euforia num instante.» Alguns leitores já me têm perguntado se os casos de tradução que apresento são reais. São sempre reais, é a minha resposta. Pelo menos enquanto não houver um sindicato da classe, com um código de ética que nos proíba de falar do trabalho que esteve na nossa «jurisdição», falarei. Até para ilustração dos próprios — que sei que me lêem. Quanto ao resto, só tem que ver com abnegação minha e nenhum receio de embaixadas homicidas. De qualquer modo, espero que partilhem a filosofia de Epicteto — Se disserem mal de ti com fundamento, corrige-te; de contrário, dá uma gargalhada.
Ah, sim, já me esquecia: medias veladas são… Digam-me os leitores o que acham que são.

5 comentários:

Anónimo disse...

Meias de seda (hoje em dia meias-calça...)?

Unknown disse...

Não é o que chamamos cá de "meias de vidro" em nylon ou lycra?

Anónimo disse...

Vou correr um grande risco: murmúrios?

Anónimo disse...

Mais uma tentativa: calças?

Helder Guégués disse...

Estava distraído, cara Ivone: é mesmo meias de vidro. Obrigado, Caiano. Obrigado a todos.