Ai sim? Então…
F. V. P. da Fonseca tem razão: é um contra-senso dizer-se ou escrever-se que alguém tem «péssima caligrafia». Como também não faz sentido dizer-se «ortografia correcta». Contudo, no texto de opinião «O ensino da gramática e a terminologia», publicado originalmente no jornal Público no dia 13 de Dezembro de 2006 e reproduzido no dia seguinte no Ciberdúvidas, a Prof.ª Maria Helena Mira Mateus escreveu: «Ora, se pensarmos na importância social e linguística que tem a ortografia, percebemos a utilidade de classificar uma palavra como “esdrúxula”, pois nesse caso o aluno sabe que ela se escreve com um acento gráfico indicativo do lugar da vogal tónica; igualmente, ao classificar certas palavras como “agudas” porque terminam numa vogal como a de café, o aluno sabe que a ortografia correcta deste tipo de palavras exige um acento gráfico indicativo da pronúncia da vogal final da palavra.» Grafia correcta ou ortografia oficial deveria ter sido escrito.
F. V. P. da Fonseca tem razão: é um contra-senso dizer-se ou escrever-se que alguém tem «péssima caligrafia». Como também não faz sentido dizer-se «ortografia correcta». Contudo, no texto de opinião «O ensino da gramática e a terminologia», publicado originalmente no jornal Público no dia 13 de Dezembro de 2006 e reproduzido no dia seguinte no Ciberdúvidas, a Prof.ª Maria Helena Mira Mateus escreveu: «Ora, se pensarmos na importância social e linguística que tem a ortografia, percebemos a utilidade de classificar uma palavra como “esdrúxula”, pois nesse caso o aluno sabe que ela se escreve com um acento gráfico indicativo do lugar da vogal tónica; igualmente, ao classificar certas palavras como “agudas” porque terminam numa vogal como a de café, o aluno sabe que a ortografia correcta deste tipo de palavras exige um acento gráfico indicativo da pronúncia da vogal final da palavra.» Grafia correcta ou ortografia oficial deveria ter sido escrito.
3 comentários:
Assim, sim! É caso para dizer. Contudo, a linguagem corrente está cheia destes pleonasmos viciosos.
Todos evitáveis, ou não?
Desde há muitos atrás que nos habituámos a entrar para dentro e sair para fora!É caso para dizer que a força do hábito cria mais asneiras do que virtudes.
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