O coiso… Como é que ele se chama…
No rescaldo do julgamento dos agressores do eurodeputado Francisco Assis, o que mais me impressiona (logo depois da cobardia dos agressores, mas essa foi cominada pela juíza) é a profissão deles: um alfaiate, um sapateiro, um empregado de balcão e, por último, um vigilante. Bem sei que tudo se passou na província, mas parece reflectir — com excepção, talvez, do vigilante — a composição da população de há cem ou duzentos anos. Mas não é de aspectos demográficos e socioeconómicos que quero falar, mas sim do facto de dificilmente retermos o nome de certas pessoas. Reparem: três dos quatro agressores têm como último apelido Sousa; o quarto tem como apelido Rodrigues. Ninguém se recordará dos seus nomes (nem, no caso, há razão para tal). Mais facilmente nos recordaremos das suas profissões. Os Anglo-Saxões chamam a isto o paradoxo de Baker/baker. Só faltou um padeiro, para tudo ser perfeito.
No rescaldo do julgamento dos agressores do eurodeputado Francisco Assis, o que mais me impressiona (logo depois da cobardia dos agressores, mas essa foi cominada pela juíza) é a profissão deles: um alfaiate, um sapateiro, um empregado de balcão e, por último, um vigilante. Bem sei que tudo se passou na província, mas parece reflectir — com excepção, talvez, do vigilante — a composição da população de há cem ou duzentos anos. Mas não é de aspectos demográficos e socioeconómicos que quero falar, mas sim do facto de dificilmente retermos o nome de certas pessoas. Reparem: três dos quatro agressores têm como último apelido Sousa; o quarto tem como apelido Rodrigues. Ninguém se recordará dos seus nomes (nem, no caso, há razão para tal). Mais facilmente nos recordaremos das suas profissões. Os Anglo-Saxões chamam a isto o paradoxo de Baker/baker. Só faltou um padeiro, para tudo ser perfeito.
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