Bolsar: como assim?
Eu sei: parece uma obsessão minha, pois é a terceira vez que abordo a questão. É raro ver a palavra bolçar bem escrita. Desta vez foi José Diogo Quintela, na Crónica do Costume, a propósito, ao menos isso, de um bebé: «O vexame. A falta que um bolsado no ombro faz» («Mulheres: como assim?», «P2»/Público, 2.09.2007, p. 3). O texto tem, é verdade, erros bem mais graves, mas ficarão para outra ocasião.
Eu sei: parece uma obsessão minha, pois é a terceira vez que abordo a questão. É raro ver a palavra bolçar bem escrita. Desta vez foi José Diogo Quintela, na Crónica do Costume, a propósito, ao menos isso, de um bebé: «O vexame. A falta que um bolsado no ombro faz» («Mulheres: como assim?», «P2»/Público, 2.09.2007, p. 3). O texto tem, é verdade, erros bem mais graves, mas ficarão para outra ocasião.
Mas até em grandes escritores, infelizmente, e livros revistos, se vê o erro: «Zarpou de Lisboa o vapor encardido que me leva, enquadrado por Dona Balbina, a governante, e por Carolina, minha irmã, e durante horas escondo a cabeça esgrouviada no regaço daquela, bolsando nele o que me resta da ligeira refeição que fizemos em terra» (Camilo Broca, Mário Cláudio, D. Quixote, Lisboa, 2.ª ed., 2007, p. 49. Revisão de Fernanda Abreu).
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