Encosta aí
«A paisagem é de galhos secos. Animais se espalham no campo de pasto raso e pequenas poças de água suja. No acostamento da rodovia, os agricultores passam em carroças ou puxam jumentos carregando água. Nos pequenos lugarejos, filas com homens, mulheres e até crianças em torno de uma cisterna que acabou de ser abastecida por um carro-pipa. A pressa é grande para levar pra casa o máximo que puderem de água. Levam latas na cabeça, depósitos suspensos em paus e cordas que colocam nos ombros e não cansam do vai-e-vem até que a cisterna fique seca» («Desolação no Sertão de Canindé», Rita Célia Faheina, O Povo, 25.10.2007, p. 10). Sim, «acostamento da rodovia» é brasileirismo. Na definição do Aulete Digital, é a «faixa lateral de uma estrada, fora da pista, destinada à parada de emergência de veículos, passagem de carros salva-vidas e ao trânsito de pedestres». Em Portugal, é a berma da estrada.
«A paisagem é de galhos secos. Animais se espalham no campo de pasto raso e pequenas poças de água suja. No acostamento da rodovia, os agricultores passam em carroças ou puxam jumentos carregando água. Nos pequenos lugarejos, filas com homens, mulheres e até crianças em torno de uma cisterna que acabou de ser abastecida por um carro-pipa. A pressa é grande para levar pra casa o máximo que puderem de água. Levam latas na cabeça, depósitos suspensos em paus e cordas que colocam nos ombros e não cansam do vai-e-vem até que a cisterna fique seca» («Desolação no Sertão de Canindé», Rita Célia Faheina, O Povo, 25.10.2007, p. 10). Sim, «acostamento da rodovia» é brasileirismo. Na definição do Aulete Digital, é a «faixa lateral de uma estrada, fora da pista, destinada à parada de emergência de veículos, passagem de carros salva-vidas e ao trânsito de pedestres». Em Portugal, é a berma da estrada.
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