Artes e ofícios
«Com o tema “Caju: novos rumos, desafios e oportunidades”, começa amanhã a 4.ª edição do Caju Nordeste, no município de Aracati, a 159 quilômetros de Fortaleza. O evento se estende até o próximo sábado, 27, e é aberto ao público. Além de palestras e seminários, realizados nos auditórios dos Colégios Marista e Salesianas, haverá, na praça da Comunicação, oficinas sobre como aproveitar o caju em receitas de hambúrguer, sopa, pudim e arroz, entre outros. […] «De acordo com Araripe [Francisco Araripe Costa, coordenador-geral do Caju Nordeste 2007] cerca de 85% dos pedúnculos de caju (a parte da polpa) são desperdiçados» («Caju Nordeste 2007 começa amanhã na cidade de Aracati», O Povo, 24.10.2007, p. 10). Neste contexto, um jornalista português não hesitaria: só com um workshop é que o leitor vai perceber isto.
1 comentário:
O caju é um grande injustiçado na história dos alimentos brasileiros.
Recentemente, no lançamento do Projeto Caju, pelo Serviço Social da Indústria (SESI), o presidente Lula declarou que vai ser “garoto propaganda”, para incentivar o consumo do caju, divulgando as comidas com ele preparadas, como pizza, hamburger, torta, coxinha, pastel e cajuína (suco de caju).
Falando sério, considero que com a vitória do presidente Bush na eleição de 2004, o Brasil perdeu uma grande oportunidade de ter o caju ainda mais valorizado; em sua coluna, Arnaldo Jabor escreveu que o candidato democrata derrotado John Kerry tinha cara duvidosa de ponto de interrogação, mas terminada por um queixo de caju (na verdade, de castanha de caju); como teria sido bom para o Brasil e para o caju, se Kerry tivesse sido eleito, pois o mundo toda, a toda hora, estaria vendo o caju em pessoa.
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