Imagem: http://www.euskonews.com/
Porque não te calas?
Cinco pessoas presentes. Três professores, uma psicóloga e eu. Aparece na televisão uma imagem semelhante à que encima este texto. Pergunto que nome tem o objecto de madeira que estamos a ver. Dois dos presentes respondem desnecessariamente que serve para amassar o pão, outro confessou que tinha o nome debaixo da língua (atenção, Freud) e o quarto, o mais inteligente, calou-se. Podiam ter respondido «amassadeira» ou «masseira», e eu ficaria satisfeito. Mas não, nada. Na verdade, e era esta a resposta que eu pretendia, àquela caixa de madeira quadrilonga, que vai alargando de baixo para cima, chama-se artesa. «Só conhecia o parónimo», diz-me uma das professoras.
José Pedro Machado dá como étimo de «artesa» o grego άρτος, «pão», mas o Diccionario de la Real Academia Española e o Dicionário Houaiss dizem, e bem, seguindo a lição de Corominas, ter o vocábulo etimologia obscura.
Porque não te calas?
Cinco pessoas presentes. Três professores, uma psicóloga e eu. Aparece na televisão uma imagem semelhante à que encima este texto. Pergunto que nome tem o objecto de madeira que estamos a ver. Dois dos presentes respondem desnecessariamente que serve para amassar o pão, outro confessou que tinha o nome debaixo da língua (atenção, Freud) e o quarto, o mais inteligente, calou-se. Podiam ter respondido «amassadeira» ou «masseira», e eu ficaria satisfeito. Mas não, nada. Na verdade, e era esta a resposta que eu pretendia, àquela caixa de madeira quadrilonga, que vai alargando de baixo para cima, chama-se artesa. «Só conhecia o parónimo», diz-me uma das professoras.
José Pedro Machado dá como étimo de «artesa» o grego άρτος, «pão», mas o Diccionario de la Real Academia Española e o Dicionário Houaiss dizem, e bem, seguindo a lição de Corominas, ter o vocábulo etimologia obscura.
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