Defensores da língua
Tome-se como exemplo este parágrafo de um artigo publicado no The New York Times: «It may sound like the indulgence of a well-fed man fleeing the misery around him. But when Jawdat N. Khoudary opens the first museum of archaeology in Gaza this summer it will be a form of Palestinian patriotism, showing how this increasingly poor and isolated coastal strip ruled by the Islamists of Hamas was once a thriving multicultural crossroad» («Museum Offers Gray Gaza a View of Its Dazzling Past», Ethan Bronner, The New York Times, 25.07.2008). O Jornal do Brasil publicou o mesmo artigo, traduzido: «Deve soar como indulgência de um homem bem alimentado fugindo da miséria ao redor. Mas quando Jawdat N. Khoudary abrir o primeiro museu de arqueologia em Gaza este ano será uma forma de patriotismo palestino, mostrando como essa faixa costeira isolada e cada vez mais pobre dominada por islamitas do Hamas já foi um próspero caldeirão multicultural» («Palestinos legitimam seu passado», Ethan Bronner, Jornal do Brasil, 27.07.2008, p. A28). Vejam como o jornal brasileiro usou os vocábulos «palestino» e «islamitas» para traduzir «Palestinian» e «Islamists».
Tome-se como exemplo este parágrafo de um artigo publicado no The New York Times: «It may sound like the indulgence of a well-fed man fleeing the misery around him. But when Jawdat N. Khoudary opens the first museum of archaeology in Gaza this summer it will be a form of Palestinian patriotism, showing how this increasingly poor and isolated coastal strip ruled by the Islamists of Hamas was once a thriving multicultural crossroad» («Museum Offers Gray Gaza a View of Its Dazzling Past», Ethan Bronner, The New York Times, 25.07.2008). O Jornal do Brasil publicou o mesmo artigo, traduzido: «Deve soar como indulgência de um homem bem alimentado fugindo da miséria ao redor. Mas quando Jawdat N. Khoudary abrir o primeiro museu de arqueologia em Gaza este ano será uma forma de patriotismo palestino, mostrando como essa faixa costeira isolada e cada vez mais pobre dominada por islamitas do Hamas já foi um próspero caldeirão multicultural» («Palestinos legitimam seu passado», Ethan Bronner, Jornal do Brasil, 27.07.2008, p. A28). Vejam como o jornal brasileiro usou os vocábulos «palestino» e «islamitas» para traduzir «Palestinian» e «Islamists».
6 comentários:
Há ANOS que venho lutando contra o uso de "palestinianos"! Ou então, sejam coerentes e passem a escrever "argentinianos"...
Por causa deste, fui ler os outros postais sobre o assunto e comentei num do ano passado, acho. Ops!
Ó caro amigo, "it may sound" igual a "deve soar"?
Já agora...
Deixe-me ver: é o «soar» que não lhe soa, é isso? Consulte um bom dicionário de português e depois falamos.
Já consultei:
http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx
E mantenho o reparo...
Mas não faço muita questão, o mestre, é bom lembrar, não sou eu.
Aliás, o que me não soava, como diz com graça, não era apenas o 'soar'. Era ainda o 'deve' (por 'may')...
Mas sim, são bizantinices (ou quase)...
Cumps. de muito apreço.
Ah, o may e o must dos Ingleses! Podia ter dito. Ou deveria ter dito? Pois é.
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