A prosódia do avesso
Nos Dias do Avesso, na Antena 1, de ontem, Isabel Stilwell e Eduardo Sá falaram de dislexia. Isabel Stilwell começou por dizer que, segundo lera na revista inglesa Brain, há crianças bilingues que podem ser disléxicas numa língua mas não noutra. Um tema interessantíssimo, sem dúvida. O problema é que Isabel Stilwell, disléxica, pronunciou a palavra como se estivesse a falar em inglês: /disléxia/ (dyslexia). O acento tónico incide no i (penúltima sílaba, e por isso é paroxítona ou grave), e não na vogal anterior. Eduardo Sá pronunciou sempre correctamente a palavra. E uma silabada reiterada é grave, perguntam? É, se quem fala tem um microfone à frente e muitos ouvidos do outro lado.
Nos Dias do Avesso, na Antena 1, de ontem, Isabel Stilwell e Eduardo Sá falaram de dislexia. Isabel Stilwell começou por dizer que, segundo lera na revista inglesa Brain, há crianças bilingues que podem ser disléxicas numa língua mas não noutra. Um tema interessantíssimo, sem dúvida. O problema é que Isabel Stilwell, disléxica, pronunciou a palavra como se estivesse a falar em inglês: /disléxia/ (dyslexia). O acento tónico incide no i (penúltima sílaba, e por isso é paroxítona ou grave), e não na vogal anterior. Eduardo Sá pronunciou sempre correctamente a palavra. E uma silabada reiterada é grave, perguntam? É, se quem fala tem um microfone à frente e muitos ouvidos do outro lado.
1 comentário:
Não é de estranhar em I.S. Ela também diz "por cosa que" e muitas outras de que já nem me lembro.
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