Assim fala o ti’ Zé das Couves
Joana de Sousa Dias, no noticiário das 6 da manhã na TSF, informou que o Ministério da Educação enviou para as escolas um despacho com uma clarificação sobre o regime de faltas. Acrescentou ainda, repetindo de forma desastrosa o que o entrevistado dissera: «O secretário de Estado da Educação garante que as faltas não dão direito a sanções nem implicam chumbos.» Tolerável num caloiro de Direito, imperdoável numa jornalista. Terminologia jurídica à parte, a locução dar direito é sempre sentida pelos falantes como algo positivo, uma retribuição, um prémio. Uma sanção é precisamente o oposto.
Joana de Sousa Dias, no noticiário das 6 da manhã na TSF, informou que o Ministério da Educação enviou para as escolas um despacho com uma clarificação sobre o regime de faltas. Acrescentou ainda, repetindo de forma desastrosa o que o entrevistado dissera: «O secretário de Estado da Educação garante que as faltas não dão direito a sanções nem implicam chumbos.» Tolerável num caloiro de Direito, imperdoável numa jornalista. Terminologia jurídica à parte, a locução dar direito é sempre sentida pelos falantes como algo positivo, uma retribuição, um prémio. Uma sanção é precisamente o oposto.
1 comentário:
Pelos vistos "dar direito" nem sempre é sentida como algo positivo. Se assim fosse, a jornalista teria usado outra expressão.
Outra frase que acho perfeitamente razoável: Portugal está com as finanças de rastos. Isso dá direito à entrada do FMI.
É grave usar o dá direito? Francamente acho que não.
Enviar um comentário