Expliquem lá
É verdade que o Diário de Notícias também opta por grafar Botswana, mas nunca deixa de me fazer espécie que escreva Zimbabwe, quando a esmagadora maioria da imprensa opta pelo nada forçado aportuguesamento Zimbabué. Por outro lado, grafa sempre Missuri, e Havai, e Baamas. Não queria chamar-lhe incoerência — mas é isso que chamo.
É verdade que o Diário de Notícias também opta por grafar Botswana, mas nunca deixa de me fazer espécie que escreva Zimbabwe, quando a esmagadora maioria da imprensa opta pelo nada forçado aportuguesamento Zimbabué. Por outro lado, grafa sempre Missuri, e Havai, e Baamas. Não queria chamar-lhe incoerência — mas é isso que chamo.
Actualização em 17.12.2008
A Academia Brasileira de Letras recomenda que se escreva «Zimbábue, respeitando-se a pronúncia do termo, acentuado por se tratar de paroxítono terminado em ditongo crescente, como em tênue».
1 comentário:
Tomo a liberdade e humildade de discordar:
o que ouvimos é [zim-BÁ-bu-è], logo dever-se-ia escrever "Zimbábue" [zim-BÁ-bu-è](proparoxítona) e não *Zimbabué [zim-bà-bu-É](oxítona).
Aliás é assim, e na minha opinião bem, que escreve a imprensa brasileira.
Notar a semelhança com, por exemplo, "inclusive", etc. [in-clu-ZÍ-vè] (paroxítona].
Embora os EE finais sejam abertos não é permitida a sua acentuação gráfica por se não tratar de palavras oxítonas.
Ainda resta, para outros gostos, a alternativa original: "Zimbabwe" [zim-BÁ-bu-è].
Cumprimentos.
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