Outras fusões
Entre 1834, termo da guerra civil entre liberais e miguelistas, e 1851, ano do pronunciamento militar da Regeneração, imperou largamente a violência política no País, legado perdurável da Revolução Francesa de 1789. Alguns políticos, de que Rodrigo da Fonseca (1787-1858) foi um dos expoentes, procuraram evitar a ameaça por meio de concessões, que se esperava que esvaziassem de conteúdo as reivindicações dos adversários e satisfizessem as ambições pelo menos de alguns deles. Era a táctica dos governos chamados «pasteleiros», a partir dos versos jocosos que então estavam na boca do cidadão comum: «Um pasteleiro queria/fabricar um pastelão/e, porque tinha de tudo,/deu-lhe o nome de fusão.» Aos esforços de agradar às clientelas, dava-se o nome de «pastelarias».
Entre 1834, termo da guerra civil entre liberais e miguelistas, e 1851, ano do pronunciamento militar da Regeneração, imperou largamente a violência política no País, legado perdurável da Revolução Francesa de 1789. Alguns políticos, de que Rodrigo da Fonseca (1787-1858) foi um dos expoentes, procuraram evitar a ameaça por meio de concessões, que se esperava que esvaziassem de conteúdo as reivindicações dos adversários e satisfizessem as ambições pelo menos de alguns deles. Era a táctica dos governos chamados «pasteleiros», a partir dos versos jocosos que então estavam na boca do cidadão comum: «Um pasteleiro queria/fabricar um pastelão/e, porque tinha de tudo,/deu-lhe o nome de fusão.» Aos esforços de agradar às clientelas, dava-se o nome de «pastelarias».
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