Zona pantanosa
«Há duplexes por 15 mil euros, T3 por dez mil» («Venda de casa sem papéis na origem de confrontos», Licínio Lima, Diário de Notícias, 10.03.2009, p. 19). Ora cá está um caso de dupla grafia: dúplex e duplex. Qual dupla. Tripla grafia! Duplex, dúplex, dúplice. Claro que esta última não se usa para referir o apartamento de dois pisos. Já aqui abordei uma vez o plural das palavras terminadas em -x. Não é uma questão pacífica. Celso Cunha e Lindley Cintra asseveram: «Como os paroxítonos terminados em -s, os poucos substantivos terminados em -x são invariáveis: o tórax — os tórax, o ónix — os ónix» (Nova Gramática do Português Contemporâneo, 3.ª edição, 1986, p. 185). Os dicionários, porém, seja para as formas paroxítonas (córtex, clímax…), seja para as formas oxítonas (telex, fax…), apresentam uma lição diferente. A forma culta do plural de duplex seria dúplices, mas ninguém a usa.
«Há duplexes por 15 mil euros, T3 por dez mil» («Venda de casa sem papéis na origem de confrontos», Licínio Lima, Diário de Notícias, 10.03.2009, p. 19). Ora cá está um caso de dupla grafia: dúplex e duplex. Qual dupla. Tripla grafia! Duplex, dúplex, dúplice. Claro que esta última não se usa para referir o apartamento de dois pisos. Já aqui abordei uma vez o plural das palavras terminadas em -x. Não é uma questão pacífica. Celso Cunha e Lindley Cintra asseveram: «Como os paroxítonos terminados em -s, os poucos substantivos terminados em -x são invariáveis: o tórax — os tórax, o ónix — os ónix» (Nova Gramática do Português Contemporâneo, 3.ª edição, 1986, p. 185). Os dicionários, porém, seja para as formas paroxítonas (córtex, clímax…), seja para as formas oxítonas (telex, fax…), apresentam uma lição diferente. A forma culta do plural de duplex seria dúplices, mas ninguém a usa.
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