É ver-se
Digam lá o que disserem, o certo é que, pelo menos nas traduções, o que vou vendo é que se atribui o género feminino à sigla TAC (Tomografia Axial Computadorizada): «Para saber isso, preciso, além dessas ressonâncias magnéticas que trouxe, de uma TAC, para termos uma imagem do crânio assim como da situação do cérebro» (Património, Philip Roth. Tradução de Fernanda Pinto Rodrigues e revisão tipográfica de Eulália Pyrrait. Lisboa: Dom Quixote, 2.ª ed., 2008, p. 120). «Levaram-me para me fazerem uma TAC ao cérebro» (O Dia em Que a Minha Vida Mudou, Jill Bolte Taylor. Tradução de Alice Rocha. Lisboa: Editorial Presença, 2008, p. 75).
Digam lá o que disserem, o certo é que, pelo menos nas traduções, o que vou vendo é que se atribui o género feminino à sigla TAC (Tomografia Axial Computadorizada): «Para saber isso, preciso, além dessas ressonâncias magnéticas que trouxe, de uma TAC, para termos uma imagem do crânio assim como da situação do cérebro» (Património, Philip Roth. Tradução de Fernanda Pinto Rodrigues e revisão tipográfica de Eulália Pyrrait. Lisboa: Dom Quixote, 2.ª ed., 2008, p. 120). «Levaram-me para me fazerem uma TAC ao cérebro» (O Dia em Que a Minha Vida Mudou, Jill Bolte Taylor. Tradução de Alice Rocha. Lisboa: Editorial Presença, 2008, p. 75).
4 comentários:
O género feminino da "TAC" parece-me pacífico (embora popularmente se use muito o masculino, talvez por similitude a outras palavras que com ela rimam, como ataque e achaque).
Mais polémico é, para mim, o generalizado uso da palavra "computorizada" que já está dicionarizada (ver "computorizar" em Infopedia - Porto Editora e no Dicionário da Academia).
Ora, salvo o devido respeito, o verbo vem de "computar" e de "computador", pelo que o mais correcto, além de "computadorizar", deveria ser "computarizar". Aliás o Houaiss não acolheu o "computorizar".
Mas o povo acolheu o "computorizar", e o dicionário só tem de registar. O povo pode ser burro e não perceber de etimologia ou de derivação, mas é com estas burrices que a língua evolui.
Gostava de "ouver" a opinião de Helder Guégués. Para mim "burrice" não é argumento...
Se em vez de "burrice" o meu homónimo tivesse usado o termo "barbaridade", então o RA já não podia dizer nada, ele que anda a falar latim ultrabárbaro desde que nasceu...
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