Trocar os enes pelos eles
«A colega [do arquitecto-paisagista Gonçalo Ribeiro Telles] de profissão Margarida Cancela d’Abreu conta que uma das excepções [à inexistência de hortas urbanas] ocorre em Évora, onde aos sábados e domingos há bancadas de madeira à porta do mercado para os “quintaneiros” que cultivam hortas à volta da cidade e que ali comercializam os seus produtos, por sinal muito procurados» («Lisboa vai ter mais e melhores hortas urbanas até 2011», Inês Boaventura, Público, 25.05.2009, p. 14). Nunca antes ouvi ou li o vocábulo «quintaneiro». Ainda me ocorreu que pudesse ser um regionalismo, mas o facto de «quintaleiro», que significa «hortelão», existir e estar registado levou-me a crer que terá sido erro da jornalista.
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