11.6.09

«Corrector» e «corretor» (II)

É do que eles precisam

«Imaginem só se tivessem de trabalhar na AOL ou na Sears, ou se tivessem de ser correctores de hipotecas» (Tribos, Seth Godin. Tradução de Rosário Nunes. Lisboa: Lua de Papel, 2008, p. 15). Como já aqui escrevi a propósito do mesmo erro, nunca é inútil voltar a falar das coisas (ainda que alguns, vejo-os daqui, tenham o narizinho empinado e achem que é questão de lana-caprina). Claro que o livro não ter tido revisão (pelo menos não aparecem os créditos na ficha técnica) explica muita coisa. No caso, até os jornais acertam: «Os corretores de hipotecas emergiram como o grupo mais vulnerável no negócio de empréstimos à habitação, à medida que os incumprimentos continuam a manchar a indústria» («Revista de imprensa: destaques do “Wall Street Journal”», Público, 5.07.2007).

1 comentário:

Anónimo disse...

Há dias fui ver o filme "Jantar de Idiotas" e, nas legendas, um dos personagens principais era sistematicamente referido como «corrector» em vez de «corretor». Neste caso, o Acordo Ortográfico de 1990 acabará por beneficiar os tradutores estúpidos (terá sido em solidariedade com os protagonistas do filme?), que passarão a escrever sempre «corretor», independentemente do contexto.