Os intocáveis
«Tudo o que podia fazer era, ou cancelar a viagem, ou aguardar que os deuses lhe fossem finalmente propícios» (Morte no Retrovisor, Vasco Graça Moura. Revisão de Manuela Ramos. Lisboa: Círculo de Leitores, 2009, p. 163). De quem são aquelas vírgulas, do autor ou da revisora? É que não estão correctas. É mau que sejam do autor, pior se a revisora as deixou passar e péssimo se esta as acrescentou. Embora, e sem ofensa, pelo conhecimento que tenho do trabalho de muitos revisores quando se trata de texto de autor português, me incline a pensar que a habitual subserviência daqueles se sobrepõe ao sentido crítico.
«Tudo o que podia fazer era, ou cancelar a viagem, ou aguardar que os deuses lhe fossem finalmente propícios» (Morte no Retrovisor, Vasco Graça Moura. Revisão de Manuela Ramos. Lisboa: Círculo de Leitores, 2009, p. 163). De quem são aquelas vírgulas, do autor ou da revisora? É que não estão correctas. É mau que sejam do autor, pior se a revisora as deixou passar e péssimo se esta as acrescentou. Embora, e sem ofensa, pelo conhecimento que tenho do trabalho de muitos revisores quando se trata de texto de autor português, me incline a pensar que a habitual subserviência daqueles se sobrepõe ao sentido crítico.
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