Há quem leia
Sinto que se tem por vezes a ideia de que notas bibliográficas, índices e outras partes eventuais de uma obra não são lidas por ninguém. Mas não é assim, e descurar a sua correcção pode ter custos, porque há sempre quem esteja atento: «Contudo, nem sempre deparamos [na obra D. Maria I — A Rainha Louca, de Luísa Paiva Boléo. Lisboa: Esfera dos Livros, 2009] com uma redacção fluente do texto; e as notas bibliográficas têm erros e repetições, por vezes na mesma página» (António Valdemar, Expresso/Actual, 9.10.2009, p. 31). Que sirva de escarmento.
Sinto que se tem por vezes a ideia de que notas bibliográficas, índices e outras partes eventuais de uma obra não são lidas por ninguém. Mas não é assim, e descurar a sua correcção pode ter custos, porque há sempre quem esteja atento: «Contudo, nem sempre deparamos [na obra D. Maria I — A Rainha Louca, de Luísa Paiva Boléo. Lisboa: Esfera dos Livros, 2009] com uma redacção fluente do texto; e as notas bibliográficas têm erros e repetições, por vezes na mesma página» (António Valdemar, Expresso/Actual, 9.10.2009, p. 31). Que sirva de escarmento.
4 comentários:
Desculpe e, ja agora, deixe-me dizer-lhe que admiro muito o seu blogue, mas o que afirma denota total desconhecimento dos universitarios, sejam eles professores, investigadores, etc.
Posso garantir-lhe que um universitario, em regra geral, e seja qual for a obra (exceptuando talvez "A Bola") NAO LE OUTRA COISA do que as notas de rodapé e as informações bibliograficas, para verificar se foi ou não citado.
Mas concedo que os universitarios constituem uma população relativamente desinteressante e negligenciavel.
Cumprimentos.
Não direi, por conhecimento directo de alguns (e extrapolação quanto aos restantes), desinteressante nem negligenciável, mas, no que respeita ao universo dos leitores de qualquer obra, certamente uma minoria, como é óbvio. De qualquer modo, deixe-me dizer-lhe que o meu texto pretendia (não se percebe? Talvez não…) criticar as editoras que negligenciam estes elementos de qualquer obra. Tão-só.
Num livro com mais de 300 páginas onde António Valdemar diz que a autora tem um trabalho minucioso, era simpático, das mais de 100 notas dizer onde houve falhas da autora ou da revisora. No entanto o livro tem merecido rasgados elogios do público português e brasileiro. Penso que está para sair uma 3ª ed. edição corrigida. Será?
A 3ª ed. tem realmente correcções e até foi aumentada com uma informação sobre a loucura de D. Maria I
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