22.1.10

Regência do verbo «propor-se»

O i no divã


      «De D. Afonso VI a José [sic] César Monteiro, passando por Fernando Pessoa e Antero de Quental, Joana Amaral Dias propõem-se [sic] a sentar estas personalidades no divã e dar um nome aos seus comportamentos à luz da psicologia/psiquiatria actuais» («Joana Amaral Dias. Retratos da loucura dos portugueses famosos», Patrícia Silva Alves, i, 21.1.2010, p. 34).
      Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes (São Paulo: Editora Globo, 36. ed.ª, 1989, p. 481), lembra que a «forma propor-se a fazer alguma coisa é condenada por muitos puristas, que mandam que se escreva propor-se fazer alguma coisa (infinito não preposicionado)».
      E o director do i, Martim Avillez Figueiredo, não esteve em 2009 no programa Páginas de Português a falar sobre os cuidados com o português no jornal que dirige?

[Post 3050]

1 comentário:

Anónimo disse...

preciosas e precisas informaçoes sobre a regência do verbo pronominal "propor-se".chegaram na hora da precisao...
grata
regina