«A antiga Rol — como é conhecida nas Caldas da Rainha, há 50 anos — está a produzir para os seus mercados habituais (Europa, Estados Unidos e Brasil) cerca de 80 por cento da produção. O maior cliente é alemão. A BSH Bosch und Siemens Hausgerate incorpora rolamentos made in Portugal nos seus electrodomésticos (desde máquinas de lavar a secadores de cabelo), bombas de água e moto-serras» («Fábrica das Caldas passa de regime de lay-off para novos recordes de produção», Carlos Cipriano, Público, 18.2.2010, p. 19).
Duas questões diferentes. Primeira: porque é que grafam o nome da empresa alemã em itálico? Por ser um nome estrangeiro? Ridículo! Na página anterior, num artigo intitulado «Argentina reforça controlo de barcos para as Malvinas», escreveram Foreign Office e não grafaram em itálico. «A resposta britânica a esta decisão surgiu através de um comunicado do Foreign Office, em que é referido que “as regras em vigor nas águas territoriais argentinas são da competência das autoridades argentinas”, mas “isso não afecta as águas territoriais das ilhas Falkland, que são controladas pelas autoridades da ilha”.» Esta é, valha a verdade, uma tontice a que são atreitas algumas editoras de livros. Segunda: se há quem defenda o uso do hífen com o pseudoprefixo moto-, nunca vi a forma usada, moto-serra, atestada num dicionário.
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1 comentário:
É reconfortante saber que uma fábrica está a produzir (...) 80 por cento da produção(...). Só me fica uma dúvida: nesse caso não estará a re-produzir?
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