«No primeiro telefonema, além do susto de saberem que têm um cancro, as vítimas são desarmadas pelo conhecimento que as falsas médicas demonstram ter de pormenores da sua história clínica, como a existência prévia de um nódulo, um quisto, a utilização de um dispositivo intra-uterino ou a realização de um teste “papanicolau”. Não se conhece relação entre as abordadas, mas o JN sabe que várias são dadoras de sangue» («Falsas médicas usam IPO do Porto em tara sexual», Inês Schreck, Jornal de Notícias, 6.08.2010, p. 2).
Pois é, mas alguns dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, já regista o nome comum papanicolau, a designação para o exame citológico vaginal de um esfregaço colhido no colo do útero, para rastrear a existência de cancro ou outras doenças. A jornalista Inês Schreck, porém, achou que era necessário usar as aspas. Mas isso foi na página 2, já que na página 3 decidiu experimentar outra via: «“Suposta doutora disse o meu nome completo, conhecia o número dos meus dois telemóveis, sabia que vivia em Vizela e que tinha feito um Papanicolau há pouco tempo”, contou ao JN» («Obedeceu e filmou o corpo com o telemóvel», Inês Schreck, Jornal de Notícias, 6.08.2010, p. 3).
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