«Jesus faleceu poucas horas depois de orientar o clube da terra-natal, o Sporting de Espinho, num jogo da Zona Centro da II Divisão, contra o Boavista (1-1)» («O guardião que fica na história do V. Guimarães e da selecção», R. M. S., Diário de Notícias, 28.09.2010, p. 47).
O revisor antibrasileiro iria grunhir de espanto e dor: ele não admite (!) hífen nem sequer em casa-mãe ou em factor-chave. Engana-se, contudo, em relação a estes últimos.
[Post 3925]
2 comentários:
«Além da acentuação, há outro ponto insatisfatório no acordo [ortográfico]?
EVANILDO BECHARA: A reforma estabelece 13 regras para utilização do hífen. É um avanço, já que hoje Portugal tem mais de quarenta regras e subregras. Mas isso ainda poderia ser resolvido com quatro ou cinco regrinhas muitpo simples, que tivessem como critério básico impedir pronúncias erradas» (entrevista ao «Globo», publicada em 14.11.2007, disponível em linha).
Mais de 40 regras, Senhores! Em boa hora reduzidas a 13, afiança uma das vozes mais autorizadas no assunto. Mas, enquanto não se cifrarem nas tais quatro ou cinco, não é muito que se continue a tergiversar e errar no emprego do traço que apetece chamar da discórdia. Podemos ser minguados de muita coisa, mas não de regras e regrinhas, louvado seja!
- Montexto.
Verdadeiramente, melhor fora chamar-lhe traço de confusão do que de união.
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