A propósito de grotesco
«Pelo menos é esta a opinião da jornalista, escritora e especialista em assuntos ligados à família real, Pilar Eyre, que no livro Segredos e Mentiras da Família Real Espanhola, editado agora em Portugal pela Esfera dos Livros, desvenda e analisa o percurso dos Borbón ao longo de três gerações, desde D. Alfonso XIII até D. Felipe e sua polémica mulher Letizia» (“Há coisas grotescas na família real”», Joana Emídio Marques, «DN Gente»/Diário de Notícias, 19.02.2011, p. 92).
Hã? «Dos Borbón»? Mas isso nem é espanhol, língua em que se pluraliza Borbones, nem português, em que se pluraliza de desvairadas maneiras, mas Borbons não estará mal. E aqueles dons não são devidos.
[Post 4460]
9 comentários:
Se me permite "Bourbons", à francesa...
E porque são indevidos os dons?
Cumpts.
O 'Alfonso' e o 'Felipe' é que sim, são despiciendos.
Cumpts.
Bic,
Já era tempo de abolirmos os "Dons" nos nossos próprios reis. Eu tento. Só dá chatice quando não têm número, e é preciso dizer Dom Dinis, Dom Duarte. Mesmo assim, há a solução de variar com o rei Dinis, o rei Duarte.
Mas somos o único povo, na muito régia Europa ocidental, que tão deferentemente se refere aos próprios (e todos falecidos) soberanos.
É uma opinião. Mas não vejo chatice, vejo pergaminhos e de bom coiro...
Discordamos, portanto.
Cumpts.
Eu de mim direi que era tempo de os restaurarmos até para gente reconhecidamente patrícia e fidalga.
— Montexto
Ah! e à francesa os nomes não se pluralizam, caro Bic. Cuido que já se tocou isso aqui.
- Mont.
No Chile, meu nome foi antecedido de 'Don' em um documento da alfândega; parece ser uma característica da herança cultural espanhola. E, juro, não sou rei, ainda que seja simpático à nossa extinta monarquia imperial tropical; foi melhor que essa 'res (pouco) publica'.
Dificilmente encontraremos assunto em que estejamos mais de acordo, caro Paulo.
- Mont.
Grato pela correcção, caro Montexto. Ainda me falta ler muito por aqui e aprender, muito mais.
Cumpts.
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