4.3.11

«Banco dos réus»?

Não é imutável

      «O ex-criador da Casa Dior vai sentar-se no banco dos réus, ainda antes do Verão, onde terá de responder pelo crime de injúrias raciais ao casal judeu que se encontrava na esplanada do café La Perle, no bairro Le Marais, em Paris, no dia 23 de Fevereiro. John Galliano arrisca-se a uma pena de prisão que pode ir até aos seis meses e ao pagamento de uma multa cujo valor máximo é de 25 mil euros» («John Galliano será julgado por “injúrias raciais”», Márcia Gurgel, Diário de Notícias, 4.03.2011, p. 59).
      Algo mudou: a jornalista já situou o incidente noutro espaço, uma esplanada, e o bairro parisiense já é Le Marais. E já há jornais, incluindo, noutros artigos, o Diário de Notícias, a sentar esta gentinha no banco dos arguidos. Os dicionários ainda ignoram a locução, mas lá chegaremos. (As aspas nas «injúrias raciais» são escusadas.)


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