Isso passa
Ontem, num comentário ao texto «É brasileirismo?» de um anónimo que começava por me increpar por dizer mal dos revisores da imprensa diária e acabava com calúnias dirigidas à honra de minha mãe, pelo meio, e tudo numa escassa linha, ainda se me aconselhava a ir trabalhar. Em compensação, por assim dizer, no Público, onde anteontem se podia ler «número-recorde» e «taxa-recorde», o que condenei aqui asperamente, ontem já se escrevia assim: «Cortes cegos, dívidas recorde e reformas que ficaram a meio» (João D’Espiney e Alexandra Campos, Público, 25.04.2011, p. 10).
[Post 4726]
4 comentários:
O seu mal, Helder, nem de longe é falta de trabalho. Talvez seja até demasiado e, a julgar pelo que temos colhido dos jornais, eu diria que é trabalho de Sísifo.
Dívidas recorde? Mas a que classe gramatical pertence «recorde»? Hum... talvez à dos advérbios...
- Montexto
Penso que o estavam querendo usar como apositivo.
Tendo em conta o comentário do Montexto, o «recorde» a seguir a «dívidas» não deveria ter sido avermelhado?
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