12.5.11

Linguagem

Menos descontracção

      «Portanto, sempre que temos um verbo no modo infinitivo, temos sempre de descontrair, ou não contrair, melhor dizendo, as preposições com artigo» (Jogo da Língua, Sandra Duarte Tavares, Antena 1, 3.05.2011). (É o que faço, mas Vasco Botelho de Amaral tinha, já aqui o escrevi, outra opinião.) Para descontrair, senhora linguagista, recomendo-lhe um miorrelaxante de acção central.

[Post 4774]

1 comentário:

Anónimo disse...

E eu também.
Opiniões há para tudo, durante 5 minutos todas são defensáveis, e cada um tem direito a meia dúzia de peculiaridades, «mais il ne faut pas exagérer», como diria Rivarol.
Outros que defendem a desnecessidade de «descontrair» (perdoa-lhes, génio do idioma, que ela e eles..., etc.): Evanildo Bechara, na 37.ª ed. da sua gramática, e Cláudio Moreno, aqui ao lado, no blogue «Sua Língua».
Eu sigo a «descontracção», primeiro e maiormente porque a considero mais lógica e clara, depois porque a vejo observada na esmagadora maioria das vezes pelos que considero os melhores escritores da língua.
— Montexto