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21.4.10

Redundância

Escreva, releia e mande


      «Mas é verdade que, de quando em quando, há formas de anticlericalismo que regressam. Aconteceu agora mais uma vez e por causa de um pretexto totalmente artificial: a “tolerância de ponto” concedida aos funcionários públicos no dia da visita do Papa» («Laico dos laicos», Pedro Lomba, Público, 20.4.2010, p. 38).
      «Por causa de um pretexto»? Causa é razão, como razão é pretexto, senhor colunista. Não é redundância sem desculpa, senhor jurista? Vamos lá apurar a escrita. «Aconteceu agora mais uma vez e sob um pretexto totalmente artificial».

[Post 3368]

27.3.10

«Tecto» e «plafond»

Redundâncias


      «O Ministério da Saúde vai fixar tectos máximos para os salários dos profissionais de saúde contratados a empresas privadas para exercerem funções, a recibo verde, no SNS» («Salários com tecto máximo», António Sérgio Azenha, Correio da Manhã, 22.3.2010, p. 28).
      Até parece mentira como os jornalistas perderam a mania de usar o estrangeirismo plafond. Mas estão aqui outros aspectos em causa. Primeiro: o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa não regista (!) esta acepção de tecto. Segundo: o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora define-a como «limite máximo», o que mostra a redundância de «tectos máximos». Terceiro: este dicionário continua a registar o galicismo plafond, sem, contudo, fazer uma remissão para o verbete «tecto».

[Post 3281]

24.2.10

Disparates na televisão

Que deterge ou limpa


      Ontem, no Jornal das 7 da Sic Notícias, a propósito do maior cão do mundo, um grand danois, a jornalista disse que o cão «até tem um site pessoal». Na RTP 1, numa reportagem para o Telejornal, Judite de Sousa, que estava no supermercado do Centro Comercial Anadia, no Funchal, falou em «detergentes de limpeza».

[Post 3179]