Manda quem pode
Porque já aqui falei, a pedido de um leitor, da etimologia do vocábulo «mandarim», surgiu agora a oportunidade de divulgar o que escreveu o Prof. Vasco Botelho de Amaral sobre o mesmo assunto: «Gonçalves Viana também disse que mandarim assenta no indostano mantri. E Dalgado apresenta o sânscrito e o neo-árico mantri. (Como se sabe, o indostano tem base gramatical neo-árica). Além destes autores portugueses, poderei citar vários estrangeiros. Por exemplo, Davidson, Dauzat, etc., os quais registam o mesmo mantri. Nada nos impede, aliás, de pensar que os Portugueses, ao tomarem conhecimento das funções dos mandarins, alterassem o nome oriental destes por compreensível relacionação de tal nome com a palavra portuguesa mandar, cuja ideia se adaptava às funções» (Vasco Botelho de Amaral, Glossário Crítico de Dificuldades do Idioma Português, Editorial Domingos Barreira, Porto, 1947, p. 290).
Porque já aqui falei, a pedido de um leitor, da etimologia do vocábulo «mandarim», surgiu agora a oportunidade de divulgar o que escreveu o Prof. Vasco Botelho de Amaral sobre o mesmo assunto: «Gonçalves Viana também disse que mandarim assenta no indostano mantri. E Dalgado apresenta o sânscrito e o neo-árico mantri. (Como se sabe, o indostano tem base gramatical neo-árica). Além destes autores portugueses, poderei citar vários estrangeiros. Por exemplo, Davidson, Dauzat, etc., os quais registam o mesmo mantri. Nada nos impede, aliás, de pensar que os Portugueses, ao tomarem conhecimento das funções dos mandarins, alterassem o nome oriental destes por compreensível relacionação de tal nome com a palavra portuguesa mandar, cuja ideia se adaptava às funções» (Vasco Botelho de Amaral, Glossário Crítico de Dificuldades do Idioma Português, Editorial Domingos Barreira, Porto, 1947, p. 290).
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