11.10.07

Mandarim, outra vez

Manda quem pode

Porque já aqui falei, a pedido de um leitor, da etimologia do vocábulo «mandarim», surgiu agora a oportunidade de divulgar o que escreveu o Prof. Vasco Botelho de Amaral sobre o mesmo assunto: «Gonçalves Viana também disse que mandarim assenta no indostano mantri. E Dalgado apresenta o sânscrito e o neo-árico mantri. (Como se sabe, o indostano tem base gramatical neo-árica). Além destes autores portugueses, poderei citar vários estrangeiros. Por exemplo, Davidson, Dauzat, etc., os quais registam o mesmo mantri. Nada nos impede, aliás, de pensar que os Portugueses, ao tomarem conhecimento das funções dos mandarins, alterassem o nome oriental destes por compreensível relacionação de tal nome com a palavra portuguesa mandar, cuja ideia se adaptava às funções» (Vasco Botelho de Amaral, Glossário Crítico de Dificuldades do Idioma Português, Editorial Domingos Barreira, Porto, 1947, p. 290).

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