5.1.11

Linguagem

Queriam


      Vai fazer dois anos, lembram-se?, os líderes parlamentares acordaram que deveriam evitar o uso dos vocábulos «autismo» e «autista» no hemiciclo. Presumo que lá de vez em quando escapará algum deles da boca de um deputado. Os jornalistas é que não foram em cantigas (ou continuam a ser umas perfeitas bestas, segundo o ponto de vista): «A CEDEAO, antes de a sua delegação chegar a Abdijan, tinha alertado Gbagbo que este era “o último recurso” para solucionar de forma pacífica a crise que se arrasta desde que foram conhecidos os resultados das presidenciais. Sublinhando que se ele persistisse em manter-se no poder, a opção seria uma intervenção militar. Mas Gbagbo parece autista perante os alertas e ameaças internacionais e mesmo das forças nacionais que estão ao lado do seu rival» («EUA aceitam receber Gabgbo pela paz na Costa do Marfim», Lumena Raposo, Diário de Notícias, 4.01.2011, p. 28).

[Post 4274]

1 comentário:

Anónimo disse...

Não conheço melhor recomendação para se usar uma palavra do que ser malvista de políticos.
- Montexto