13.2.06

Igualdade

Imagem: http://membres.lycos.fr

Uni-vos!

Ana Sara Brito, denodada apoiante de Manuel Alegre, entrevistada na Antena 1 pela jornalista Maria Flor Pedroso, levou ao limite a bandeira da «igualdade de género». A torto e a direito, «as ouvintes e os ouvintes», «aquelas e aqueles», «as jornalistas e os jornalistas», «as cidadãs e os cidadãos», «as portuguesas e os portugueses», e por aí fora. Parecia determinada em pôr sempre à frente as mulheres, mas por vezes era traída, e os homens, com a gramática e o hábito a ajudar, saíam primeiro. É duro ver que trezentas mil mulheres e um homem são «eles». Para quando as quotas na gramática? A democratização do verbo? Depois dos soutiens, podemos ainda ver as gramáticas serem queimadas nas praças de Portugal. E estou mesmo a ver quem vai escrever a letra do novo hino dos insurrectos. Perdão! Das insurrectas e dos insurrectos.

4 comentários:

soledade disse...

A gramática reflecte as relações de dominância, mas de nada serve branquear a história, nem mesmo a da língua. Se calhar a senhora desconhece a hiperonímia. Enfim, o politicamente correcto é chato... e prolixo :)

emn disse...

:)))

Anónimo disse...

Esteve bem... esteve bem...

Anónimo disse...

Ah... é bom que se diga: vim aqui parar (ao ano 2006) à procura das quotas e cotas!!!