Eu bem dizia…
O leitor João Cavaco mandou-me a seguinte questão: «Não vai haver despedimentos na Função Pública» ― frase dita pelo senhor ministro da Presidência Dr. Pedro Silva Pereira. Porque tal frase me deixou alguma confusão, admitindo eu que a forma mais correcta seria: “Não vão haver despedimentos...”, aproveito esta oportunidade para solicitar os seus esclarecimentos, que presumo sejam mais apropriados.»
Embora eu já aqui tenha tratado («Agora já percebi» e «Será que ouvi bem?...») do verbo «haver» e das desventuras de que padece às mãos dos falantes, esta é uma excelente oportunidade para chamar a atenção para o efeito perverso que os erros, sobretudo os difundidos pelos meios de comunicação, têm. De tantos disparates ouvirem, as pessoas já não vão sabendo o que está certo e o que não está. Neste caso, porém, está correctíssimo: o verbo haver só se conjuga no plural quando substitui, como auxiliar, o verbo ter, o que não é o caso.
O leitor João Cavaco mandou-me a seguinte questão: «Não vai haver despedimentos na Função Pública» ― frase dita pelo senhor ministro da Presidência Dr. Pedro Silva Pereira. Porque tal frase me deixou alguma confusão, admitindo eu que a forma mais correcta seria: “Não vão haver despedimentos...”, aproveito esta oportunidade para solicitar os seus esclarecimentos, que presumo sejam mais apropriados.»
Embora eu já aqui tenha tratado («Agora já percebi» e «Será que ouvi bem?...») do verbo «haver» e das desventuras de que padece às mãos dos falantes, esta é uma excelente oportunidade para chamar a atenção para o efeito perverso que os erros, sobretudo os difundidos pelos meios de comunicação, têm. De tantos disparates ouvirem, as pessoas já não vão sabendo o que está certo e o que não está. Neste caso, porém, está correctíssimo: o verbo haver só se conjuga no plural quando substitui, como auxiliar, o verbo ter, o que não é o caso.