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«Português pode ser extraditado para o Omã», lia-se no Diário de Notícias (3.4.2006, p. 19). Não há em português, já sabemos, regras sobre o uso do artigo com topónimos. É, pois, a situação ideal para os desleixados, os troca-tintas e os tanto-me-faz. Vejamos com outros topónimos:
«Português pode ser extraditado para o Omã», lia-se no Diário de Notícias (3.4.2006, p. 19). Não há em português, já sabemos, regras sobre o uso do artigo com topónimos. É, pois, a situação ideal para os desleixados, os troca-tintas e os tanto-me-faz. Vejamos com outros topónimos:
Pode ser extraditado para a Alemanha/para a Bélgica/para a Rússia/para o Japão/para a Tunísia.
Pode ser extraditado para Israel/para Cabo Verde/para Marrocos/para Moçambique.
Parece-me que Omã se integra neste segundo grupo — casos em que é obrigatório não usar o artigo a anteceder o topónimo. Infelizmente, a regra de perguntar aos naturais, aos Omanianos, neste caso é impraticável (ainda se se tratasse do Dubai, tenho lá um amigo). O uso faz lei e a analogia serve de auxiliar.
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