Poluição
Recentemente, alguém me recordava os slogans recusados de Alexandre O’Neill, entre os quais o famoso «Passe um Verão desafogado», preterido a favor de «Há mar e mar, há ir e voltar». Hoje em dia, alguns dos nossos publicitários mal sabem escrever. Nem quero falar dos erros de lógica (o famoso «testemunho» da Danone, de que fiz um post, motivou mesmo uma carta da Danone Portugal, assinada pelo Senior Brand Manager Actimel e pela directora do Departamento de Qualidade, em que me agradecem as minhas «observações pertinentes e informadas», mas já tinham despendido 5,5 milhões de euros e não seria eu a estragar a festa), das puras tontices, mas apenas dos erros ortográficos. Veja-se este anúncio, espalhado por Portugal, da margarina Planta. Por vezes, ouve-se falar da responsabilidade social das empresas, mas nunca ouvimos dizer nada sobre a poluição visual que produzem nas cidades e nas vilas e o que se propõem fazer para lhe pôr cobro. Não posso querer, é claro, que qualquer empresa aspire a ser um membro de impacto zero na sociedade, porque esse é o oposto dos seus objectivos, mas parece exigível, no mínimo, algum respeito pela língua, património de todos.
Recentemente, alguém me recordava os slogans recusados de Alexandre O’Neill, entre os quais o famoso «Passe um Verão desafogado», preterido a favor de «Há mar e mar, há ir e voltar». Hoje em dia, alguns dos nossos publicitários mal sabem escrever. Nem quero falar dos erros de lógica (o famoso «testemunho» da Danone, de que fiz um post, motivou mesmo uma carta da Danone Portugal, assinada pelo Senior Brand Manager Actimel e pela directora do Departamento de Qualidade, em que me agradecem as minhas «observações pertinentes e informadas», mas já tinham despendido 5,5 milhões de euros e não seria eu a estragar a festa), das puras tontices, mas apenas dos erros ortográficos. Veja-se este anúncio, espalhado por Portugal, da margarina Planta. Por vezes, ouve-se falar da responsabilidade social das empresas, mas nunca ouvimos dizer nada sobre a poluição visual que produzem nas cidades e nas vilas e o que se propõem fazer para lhe pôr cobro. Não posso querer, é claro, que qualquer empresa aspire a ser um membro de impacto zero na sociedade, porque esse é o oposto dos seus objectivos, mas parece exigível, no mínimo, algum respeito pela língua, património de todos.
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