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As coisas e os nomes
Se alguém quisesse saber como se chama a membrana que divide interiormente a noz, o que poderia fazer? Deitar-se a adivinhar, talvez. O problema, já aqui o disse mais do que uma vez, é que não temos em português dicionários e vocabulários específicos que nos levem de um conceito aos conceitos correlacionados. Aliás, temos um, mas é claramente insuficiente, um mero subsídio para um dicionário completo que tarda a aparecer no mercado editorial. Talvez também falte autor que esteja à altura da empresa, que demorará anos*. Quase tudo tem nome — ou devia ter. A membrana ou película dura que divide o interior da noz em quatro partes chama-se zesto, palavra que vem do francês zeste.
* É caso para dizer, com os Romanos: «Frangat nucleum qui vult nucem» (Quem quiser comer noz que parta a casca). Claro que por vezes também diziam «Nucleum qui esse vult, frangit nucem» ou «Qui e nuce nucleum esse vult, frangit nucem» ou «Qui vult esse nucleum, frangat nucem» ou «Qui vult nucleum, frangat nucem». Foi Plauto (Titus Maccius Plautus, 245–184 a. C.) quem nos legou este provérbio (Curculio, I, 1, 55).
As coisas e os nomes
Se alguém quisesse saber como se chama a membrana que divide interiormente a noz, o que poderia fazer? Deitar-se a adivinhar, talvez. O problema, já aqui o disse mais do que uma vez, é que não temos em português dicionários e vocabulários específicos que nos levem de um conceito aos conceitos correlacionados. Aliás, temos um, mas é claramente insuficiente, um mero subsídio para um dicionário completo que tarda a aparecer no mercado editorial. Talvez também falte autor que esteja à altura da empresa, que demorará anos*. Quase tudo tem nome — ou devia ter. A membrana ou película dura que divide o interior da noz em quatro partes chama-se zesto, palavra que vem do francês zeste.
* É caso para dizer, com os Romanos: «Frangat nucleum qui vult nucem» (Quem quiser comer noz que parta a casca). Claro que por vezes também diziam «Nucleum qui esse vult, frangit nucem» ou «Qui e nuce nucleum esse vult, frangit nucem» ou «Qui vult esse nucleum, frangat nucem» ou «Qui vult nucleum, frangat nucem». Foi Plauto (Titus Maccius Plautus, 245–184 a. C.) quem nos legou este provérbio (Curculio, I, 1, 55).
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