O mundo é composto de mudança
Apesar de alguns dicionários registarem a palavra «personagem» como tendo dois géneros, por isso reflectir a tendência dos falantes da actualidade (não importa agora discutir se essa tendência é mal informada, como parece ser em relação a toda a língua), continuo a aceitá-la e a escrevê-la somente como sendo do género feminino. Tenho, porém, consciência da evolução da língua. Para começar, sei que no português antigo, à semelhança do espanhol dos nossos dias, os nomes em -agem, de importação francesa, eram frequentemente masculinos, e a alteração nos géneros, através da analogia, não foi um fenómeno despiciendo. Boas razões, pois, para, defendendo as minhas ideias, o fazer sem dogmatismos.
Apesar de alguns dicionários registarem a palavra «personagem» como tendo dois géneros, por isso reflectir a tendência dos falantes da actualidade (não importa agora discutir se essa tendência é mal informada, como parece ser em relação a toda a língua), continuo a aceitá-la e a escrevê-la somente como sendo do género feminino. Tenho, porém, consciência da evolução da língua. Para começar, sei que no português antigo, à semelhança do espanhol dos nossos dias, os nomes em -agem, de importação francesa, eram frequentemente masculinos, e a alteração nos géneros, através da analogia, não foi um fenómeno despiciendo. Boas razões, pois, para, defendendo as minhas ideias, o fazer sem dogmatismos.
2 comentários:
Já tinha pensado nisso, incluindo nessa apropriação do francês, que é, de facto, masculina. Digo, indiferentemente, "o" ou "a" personagem.
Aqui recordo-me da palavra castelhana "mar", que também já vi nomeada como "el mar" ou "la mar".
eu tb gisela.
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